Na sessão de encerramento, no Cinema são Jorge, o prémio de melhor longa-metragem foi atribuído a "Minyan", estreia do realizador norte-americano Eric Steel na ficção, com uma obra "que discorre sobre as diversas formas de pertença e identificação", justificou o júri. "Até o Fim," dos brasileiros Glenda Nicácio e Ary Rosa, teve uma menção especial.
"Las flores de la noche", produção mexicana de Eduardo Esquivel e Omar Robles, foi considerado o melhor documentário, enquanto "Vaga Carne", de Ricardo Alves Jr. e Grace Passô, do Brasil, venceu na competição "Queer Art".
Nas curtas-metragens, o júri atribuiu o prémio de melhor filme a "Fou de bassan", de Yann Gonzalez, e o prémio "In My Shorts", de melhor curta-metragem feita em contexto escolar europeu, foi para "Scum Mutation", de Ov.
Para o público do Queer Lisboa, os melhores filmes desta edição foram "La Nave del Olvido", de Nicol Ruiz (melhor longa), "Limiar", de Coraci Ruiz (melhor documentário) e "Dustin", de Naila Guiguet (melhor curta).
"Apesar de perdurarem as restrições devido à pandemia de covid-19, o levantamento de algumas destas medidas restritivas permitiu ao festival receber mais de 40 convidadxs [...] o que nos permitiu celebrar de novo a dinâmica do nosso festival de cinema, que assenta numa forte ideia de comunidade", sublinhou a direção.
Quanto à audiência, o festival contou com cerca de 5.000 espectadores, o que representa um acréscimo de 25% face a 2020, mantendo a mesma restrição de ocupação de sala por causa da pandemia.
O próximo Queer Lisboa já tem data marcada, de 16 a 24 de setembro de 2022.
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