Um homem acorda sozinho num quarto branco muito iluminado, sem janelas nem portas. Quando carrega numa protuberância fálica misteriosa que aparece numa das paredes, uma escova de dentes cor-de-rosa materializa-se do nada, desencadeando uma série de acontecimentos bizarros. O homem aprisionado não tarda a estar envolvido em várias tentativas absurdas e hilariantes de se evadir deste quarto reluzente.
Entretanto, numa cidade poeirenta, um lutador mexicano de wrestling prepara-se para um combate importante. A família junta-se à sua volta, preocupada com a impassibilidade dele antes do desafio. O que une estas duas histórias aparentemente sem ligação é a forma como apreendemos os símbolos e como o simbolismo é muitas vezes mal empregue pelos seus criadores humanos.
Não conseguimos existir sem símbolos, mas quantas vezes é que temos oportunidade de reflectir sobre a sua génese e poder? Se quiser rever de forma divertida o seu entendimento sobre conceitos de representação, então este filme delirante é indicado para si.
«Symbol» é exibido hoje, 2 de Maio, às 15h30, no Cinema City Classic Alvalade.
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