Michael Caine esclareceu que não se vai reformar do cinema.
Uma entrevista à BBC Radio 5 onde parecia anunciar a sua despedida causou sensação na sexta-feira e preocupação juntos dos fãs do lendário ator, cuja carreira começou em 1953 e inclui dois Óscares e muitos clássicos do cinema.
Tudo aconteceu em menos de um minuto quando respondeu a uma pergunta sobre estar a interpretar pela primeira vez um alcoólico no filme "Best Sellers".
Após recordar que também teve o mesmo problema na sua vida, o ator acrescentou que "o que é engraçado é que se tornou verdadeiramente o meu último papel, porque não trabalho há dois anos e tenho um problema na coluna que afeta as minhas pernas, portanto não consigo andar muito bem. E também escrevi um livro, dois livros que foram publicados e tiveram sucesso, portanto agora não sou um ator - sou um escritor".
"O que é adorável, porque como ator temos que nos levantar às seis e meia da manhã e ir para o estúdio. Enquanto escritor, podemos começar a escrever sem sair da cama", reforçava.
Quando o entrevistador Simon Mayo quis confirmar se tinha dito que "Best Sellers" era o seu último filme, Michael Caine reforçou o tom de despedida: "Sim, acho que será. Obviamente que não há propostas há dois anos porque ninguém anda a fazer quaisquer filmes que eu queira fazer, mas também tenho 88 [anos]. Não há exatamente argumentos a aparecer com um protagonista que tem 88, sabe?".
Perante as notícias que saíram e as reações, os representantes do ator entraram em "contenção de danos".
"Em relação à reforma, passei mais de 50 anos a acordar às seis da manhã para fazer filmes e não me vou livrar do meu despertador!", disse o ator em comunicado ao The Wrap.
Nas redes sociais, o desmentido de Michael Caine no sábado à tarde foi acompanhado de uma ironia a sinalizar que quer propostas para voltar a trabalhar: "Não me reformei e muitas pessoas não sabem disso".
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