Das orgias de «Calígula» (1979) às lendas dos Cavaleiros da Távola Redonda em «Excalibur» (81), de despir-se por uma boa causa em «Meninas de Calendário» (2003) a ser uma exterminadora implacável na saga «Red: Perigosos» (2010-13), e ainda ser a rainha Isabel II no teatro e cinema, Helen Mirren já fez de tudo numa longa carreira.
E aos 69 anos e tudo ganho, está ainda na posição de poder dizer tudo o que quiser, mas não está acima de apresentar «candidaturas espontâneas»... para uma das maiores sagas da atualidade.
Uma observação sobre «Insurgente» ser o grande filme de março e se era mais difícil conseguir encontrar melhores papéis numa indústria que parece cada vez mais focada em grandes sagas, durante uma entrevista sobre «Woman in Gold», onde a atriz interpreta Maria Altmann, uma judia que foge da Áustria antes do Holocausto e regressa seis décadas depois para reclamar os quadros roubados da casa da sua tia pelos nazis, teve uma resposta bastante inesperada:
«Adoro o facto de que finalmente se está a prestar atenção às adolescentes. Finalmente estamos a ter as grandes heroínas adolescentes e pelo que consigo ver, é isso que é «Divergente». Adoro isso, acho que é excelente. E, abençoadas, graças a Deus elas querem ir ao cinema. Eu posso alinhar e ser a vilã».
Logo de seguida, a maior revelação:
«A minha grande ambição é estar num filme «Velocidade Furiosa». Quero tanto ser uma condutora louca num filme «Velocidade Furiosa». O meu cartão de visita é que faço sempre a condução - estive no [programa] Top Gear e fiz [a volta] num tempo muito bom. Continuo a dizer que estou interessada e nunca me pedem. Vou estar no «Velocidade Furiosa 8». Tenho de dizer que Vin Diesel é brilhante. Adoro-o. É um óptimo tipo, esperto - adoro-o. Em parte é por causa dele que gostaria de entrar num [filme], mas também a condução».
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