Dezoito anos depois do fim da trilogia, Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss regressaram como Neo e Trinity para o quarto "Matrix", mas a decisão de não convidar Laurence Fishburne para voltar a ser Morpheus causou polémica entre os fãs dos filmes, com o próprio ator a reconhecer que desconhecia a razão para ter ficado de fora.
Quando "Matrix Resurrections" chegou aos cinemas em dezembro de 2021, percebeu-se o que se passava: Yahya Abdul-Mateen II representava uma versão de Morpheus criada por inteligência artificial, já que a personagem realmente morreu no jogo multiplataforma “The Matrix Online”, que as irmãs Wachowski assumiram como uma continuação canónica da trilogia inicial.
Enquanto Jada Pinkett Smith e Lambert Wilson regressaram dos filmes anteriores, Hugo Weaving, o principal antagonista, também ficou sem convite pela mesma razão: uma outra versão do Agente Smith foi interpretada por Jonathan Groff.
Na altura, Laurence Fishburne desejou o melhor a todos os envolvidos e agora, praticamente 10 meses depois da estreia nos cinemas, revelou o que achou do resultado.
"Não foi tão mau como pensei que seria. E não foi tão bom como tinha a esperança que fosse", disse à revista Variety na terça-feira à noite, na passadeira vermelha do filme da Netflix "The School for Good and Evil".
E continuou: "Mas achei que a Carrie-Anne e o Keanu realmente fizeram a sua coisa. Sim, foi isso que pensei".
Questionado se sentiu falta por não ter participado, Fishburne foi curto e esclarecer: "Não, nem por isso".
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