Está a causar sensação e polémica uma recordação de Minnie Driver sobre "Hard Rain - Águas Mortíferas".
A atriz recordou a 'dura' rodagem do filme catástrofe de 1998 que fez sobre uma carrinha blindada de transporte de valores roubada durante uma tempestade gigantesca que provocava inundações catastróficas.
Driver era uma jovem corajosa que ajudava Christian Slater a frustrar os planos dos assaltantes liderados por Morgan Freeman num filme onde diz que se gastaram mais de 75 milhões de litros de água.
"Tudo se passa durante uma grande tempestade, havia enormes máquinas de chuva. Filmámos horas loucas. Foi difícil. Todos os outros podiam usar roupa de mergulho por debaixo do seu guarda-roupa e a mim os produtores disseram que não podia porque queriam ver os meus mamilos e não fazia sentido ter uma t-shirt molhada se não se pudesse ter o que estava por baixo", alegou durante uma participação no 'podcast' "I Weigh".
A atriz acrescentou que a fizeram sentir uma 'idiota' se não 'conseguisse perceber que é isto que se está a passar'.
"Recordo-me de ligar ao meu agente. Depois de pessoas não falarem comigo no 'set'. Fui tão punida por causa disso. Foi parar à imprensa que me queixei das condições, mas era como se não houvesse nada para me queixar e era só eu que o estava a fazer", acrescentou.
Driver não menciona o nome de nenhum dos produtores, que oficialmente eram Ian Bryce, Mark Gordon e Gary Levinsohn, que não responderam aos pedidos de esclarecimento da revista Variety.
À Entertainment Weekly, um porta-voz de Morgan Freeman diz que o ator 'não se lembra de nada disto'.
Já Kathleen Detoro, a figurista do filme, disse às duas publicações que não se lembra da controvérsia como a atriz a descreve, acrescentando que os produtores deram instruções para arranjar roupa de mergulho para todos os atores e a equipa técnica.
"Nenhuma despesa foi poupada para manter os atores e a equipa o mais secos possível num filme de ação com água”, notou, acrescentando que tinham acesso a todo o tipo de peças e "decidiam se as queriam usar ou não".
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