O corpo estará em câmara ardente na sexta-feira, a partir das 18:00, na Igreja do Cacém (Sintra), e o funeral realiza-se no sábado, numa cerimónia privada, reservada para a família.
Nascido em Lisboa, em 1947, José Luís Carvalhosa foi, em 1974, um dos fundadores da cooperativa de cinema experimental Cinequipa e, nos anos 1980, da produtora Fábrica de Imagens.
"Foi o facto de ter trabalhado na produtora de Perdigão Queiroga que lhe permitiu dar os primeiros passos na imagem, e que depois se solidificou", aos ser "mobilizado para o exército", "sendo integrado nos Serviços Cartográficos", em 1968, recordou a Associação de Imagem Portuguesa que, em março passado, lhe atribuiu um prémio de carreira.
Ao longo da carreira no cinema, José Luís Carvalhosa trabalhou em filmes vomo "O funeral do patrão", de Eduardo Geada, "Antes da sorte que a tal morte", de João Matos Silva, "Bom Povo Português", de Rui Simões, "Barnum", de Solveig Nordlund, "Três menos eu", de João Canijo, e "A Maldição de Marialva", de António de Macedo.
Trabalhou ainda em televisão, em séries e programas como "Nome Mulher", de Fernando Matos Silva, "Duarte & Companhia", de Rogério Ceitil, e "Alentejo sem lei", de João Canijo.
Com o grupo Artistas Unidos, fez direção de fotografia de vários filmes de Jorge Silva Melo, nomeadamente "Nikias Skapinakis: O teatro dos outros", "Ângelo de Sousa: A alegria impermanente" e "Ana Vieira: O invisível".
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