Natalie Portman desconhece onde está o Óscar que ganhou por «Cisne Negro».
O tema emergiu durante uma entrevista na publicação The Hollywood Reporter onde a atriz de origem israelita abordou outros temas mais sérios, nomeadamente os ataques à publicação Charlie Hebdo em Paris, cidade onde reside, ou a reeleição de Benjamin Netanyahu como primeiro-ministro de Israel ("Acho horríveis os seus comentários racistas").
Apesar do discurso muito emocional quando recebeu o Óscar em fevereiro de 2011, a atriz parece ter deixado esse momento para trás.
«Não sei onde está. Acho que está num cofre ou algo do género. Não sei. Não o vejo há algum tempo. Aliás, o Darren [Aronofsky, realizador de «Cisne Negro»] disse-me algo quando estávamos no meio daquilo tudo [da campanha de promoção]. «Estava a ler a história de Abraão ao meu filho e a falar sobre venerar falsos ídolos». E isto é literalmente como um homem dourado. Isto é literalmente venerar ídolos de ouro - se os veneramos. Por isso é que não exposto numa parede. É um ídolo falso».
Embora muitas celebridades costumem colocar os seus Óscares numa prateleira, em lugar de maior ou menor destaque, existem algumas que não são tão seletivas: Russell Crowe colocou o seu num galinheiro enquanto Susan Sarandon e Sean Connery os tinham na casa de banho. Cher usava o seu como peso de porta e Angelina Jolie, Jamie Foxx, Tilda Swinton e Julia Roberts ofereceram os seus.
Natalie Portman fez recentemente a sua estreia como realizadora com «A Tale of Love and Darkness», que vai passar no Festival de Cannes. Trata-se de uma adaptação das memórias do escritor israelita Amos Oz totalmente em hebraico.
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