"No início da minha carreira, em muitas ocasiões, eu não era a mulher mais bonita da sala, mas sabia que escrevia as minhas próprias canções", confidenciou a cantora aos jornalistas após a exibição do filme que narra o seu encontro com um cantor country de sucesso com problemas com o álcool.

A história de uma menina "feia" que pensa que seu nariz é muito grande e se esconde atrás de camadas de maquilhagem tem algo de autobiográfico para a estrela americana, que estava acompanhada por Bradley Cooper, que também é realizador do filme.

Singer and actress Lady Gaga and director and actor Bradley Cooper arrive for the premiere of the film
Singer and actress Lady Gaga and director and actor Bradley Cooper arrive for the premiere of the film

Na nova versão do clássico do cinema, a cantora assume o papel imortalizado por Janet Gaynor, Judy Garland e Barbra Streisand.

Os críticos elogiaram o seu desempenho magnético, a sua química com Cooper, o ator e ex-modelo coprotagonista que se estreou como realizador no filme.

Lady Gaga também confessou as pressões que enfrentou para que mudasse.

"Faziam-me sugestões até sobre como eu deveria parecer", lamentou a diva, que agradeceu a um jornalista por comparar o seu nariz com o de outra grande diva, a soprano María Callas.

"Eu tive de ser muito forte desde o início da minha carreira", disse ela, rejeitando as tentativas da indústria da música para a reconstruir.

"Eu nunca quis ser sexy ou como outras mulheres. Queria ser como sou  como artista e como mulher", explicou.

Gaga, de 32 anos, cujo nome é Stefani Germanotta, interpreta uma empregada e cantora italo-americana que conhece uma estrela da música country num clube em que interpreta "La Vie en Rose", de Edith Piaf.

Gaga, que chegou sob a forte chuva que cai em Veneza, confessou que o seu maior medo era "ficar nua, estar vulnerável" em frente à câmara.