A Netflix fez o primeiro acordo milionário na edição de 2023 do Festival de Cinema de Sundance.
A plataforma pagou um valor na ordem dos 20 milhões de dólares para ficar com os direitos mundiais de "Fair Play", o filme mais falado do festival do cinema independente que está a decorrer no Utah desde que "eletrificou" o público durante a antestreia mundial na sexta-feira.
Por comparação, o recorde em Sundance são os 25 milhões que a Amazon Prime Video pagou por "CODA - No Ritmo do Coração" em janeiro de 2021, que viria a ganhar três Óscares, incluindo o de Melhor Filme, na cerimónia de março de 2022.
Segundo o Deadline, houve pelo menos sete propostas pelo filme, incluindo as de estúdios com provas dadas na corrida aos Óscares como a Searchlight Pictures e a Neon.
Com Alden Ehrenreich, estrela de "Han Solo: Uma História Star Wars" e Phoebe Dynevor, conhecida pela revelação como Daphne, a quarta filha da série da Netflix "Bridgerton", a história centra-se em Luke e Emily, colegas na mesma empresa da alta finança de Wall Street, profundamente apaixonados e prestes a ficar noivos. No entanto, quando Emily consegue uma promoção e fica acima de Luke na hierarquia, as dinâmicas de poder alteram-se e gradualmente a relação torna-se infernal, acabando por chegar à violência.
Descrito como bastante "desconfortável" de se assistir, "Fair Play" está a ser elogiado como o lançamento de uma nova voz no cinema norte-americano: a da realizadora e argumentista Chloe Domont, a fazer e estreia nas longas-metragens após dirigir episódios de séries como "Billions", "Suits" e "Ballers".
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