Tudo começou com a estreia do primeiro "Homem de Ferro" em 2008.
E Robert Downey Jr. continua a ser uma das estrelas mais associadas ao Universo Cinematográfico [MCU, na sigla original], embora tenha dito o adeus com "Vingadores: Endgame" em 2019 e tenha reiterado que era definitivo.
Mas essa opinião foi evoluindo e passados 16 anos desde a estreia e cinco desde a partida muito definitiva, o agora vencedor de um Óscar por "Oppenheimer" voltou a repetir o que disse em abril à revista Esquire: não desdenha o regresso.
"Está loucamente no meu ADN. Provavelmente a personagem mais parecida comigo que já interpretei, embora ele seja muito mais 'cool' do que eu. Tornei-me surpreendentemente de mente aberta à ideia", reconheceu quando Jodie Foster lhe perguntou sem subterfúgios, durante uma conversa para a Variety, se voltaria a vestir o fato de Tony Stark.
Para isso, Downey Jr. reconheceu que pesa o facto de que ele, com 59 anos, e Foster, com 61, ainda estarem 'bastante bem' nos seus últimos trabalhos e também na sessão fotográfica que fizeram para a revista.
Explicou: "Entre 'Nyad' e [a série da HBO “True Detective: Night Country”] e, para mim, 'Oppenheimer' e depois [a minissérie] “Sympathizer”, é realmente uma loucura porque estamos com bom aspeto. Na verdade, estava a olhar para as fotografias que estivemos a tirar, para ter a certeza: 'Ainda parecemos mais ou menos OK?"
"Estou do género 'Estamos muito bem'", esclareceu.
Downey Jr. já dissera em janeiro que alguns dos seus melhores momentos como ator foram como Tony Stark e o Homem de Ferro, mas isso não era muito reconhecido por preconceito.
A revelação surgiu durante um 'podcast' do amigo de décadas Rob Lowe e foi a propósito da experiência de avançar com "As Aventuras do Dr. Dolittle" (2020).
Admitindo que a experiência foi um fracasso, diz que aconteceu numa altura em que se sentia muito "exposto" depois de estar no "casulo" da Marvel durante tantos anos, "onde acho que fiz algum do melhor trabalho que alguma vez farei, mas isso passou um bocado despercebido por causa do género".
Os maus resultados do primeiro filme após sair do MCU permitiram, acrescenta, que fizesse um favor a si próprio "porque o tapete foi puxado tão definitivamente debaixo de mim e evaporaram todas as coisas onde me estava a apoiar, em vez do que eu entendia que eram confiança e segurança".
O momento de humildade, acrescenta, fez com que ficasse disponível para "aprender".
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