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"Gladiador II" chega, 24 anos depois: as sequelas que Hollywood (ainda) não conseguiu fazer

L.S.
13 nov 2024 15:14
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  • Ridley Scott olha para "Gladiador II" como espelho da maldade eterna e admite nova sequela
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    Ridley Scott olha para "Gladiador II" como espelho da maldade eterna e admite nova sequela

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    "Gladiador" está de volta, 24 anos depois: as sequelas que demoraram uma eternidade a chegar

Ao fim de muitas tentativas, Ridley Scott conseguiu fazer "Gladiador II", mas muito tempo e dinheiro foi gasto para tentar repetir sucessos antigos. O legado de vários filmes sobreviveu à adoração de Hollywood pelas sequelas.
  • Ao fim de muitas tentativas, Ridley Scott conseguiu fazer "Gladiador II", mas muito tempo e dinheiro foi gasto para tentar repetir sucessos antigos. O legado de vários filmes sobreviveu à adoração de Hollywood pelas sequelas.
  • Chega aos cinemas esta semana: o realizador Ridley Scott não desistiu e conseguiu fazer a sequela do único Óscar de Melhor Filme da carreira, mantendo uma boa parte da equipa artística atrás das câmaras. A história avança algumas décadas e quem entra no Coliseu de Roma é o ator irlandês Paul Mescal como Lucius, o neto do antigo imperador Marco Aurélio e filho de Lucilla (Connie Nielsen). O elenco principal junta ainda Pedro Pascal, Denzel Washington, Joseph Quinn, Fred Hechinger e Derek Jacobi. Curiosamente e a pedido de Russell Crowe, o cantor e argumentista Nick Cave escreveu algo para uma potencial sequela onde o general Maximus ia parar ao purgatório e era reenviado à Terra pelos deuses porque havia uma personagem a ganhar popularidade chamada Cristo. Portanto, a ideia era regressar e matar Cristo e todos os seus seguidores. Cave até queria chamar-lhe "Christ Killer".
  • O realizador Steven Spielberg e a argumentista Melissa Mathison escreveram nove páginas de uma proposta para eventual sequela, mas felizmente desistiram. A ideia era que aparecia outra nave, mas com extraterrestres carnívoros que estavam há muito tempo em guerra com a raça do ET. Elliott e os seus irmãos eram interrogados por estes novos seres e o ET tinha de regressar para os salvar.
  • Na sequela, o detetive interpretado por Morgan Freeman adquiria "poderes" de vidente que o ajudavam a resolver os casos. O estúdio acabou por desistir, mas aproveitou a ideia para "Solace: Premonições" (2015), com Anthony Hopkins e Colin Farrell.
  • Pouco depois do sucesso do filme com Patrick Swayze e Demi Moore, o estúdio Paramount namorou a ideia de fazer uma sequela centrada na personagem da falsa vidente interpretada por Whoopi Goldberg.
  • Poucos meses após o filme ganhar uma chuva de Óscares, o escritor Winston Groom publicou "Gump & Co.". Eric Roth voltou para adaptá-lo ao cinema e entregou a primeira versão do argumento na noite de 10 de setembro de 2001. Quando ele se sentou à mesa com Tom Hanks e o realizador Robert Zemeckis, olharam uns para os outros e chegaram à conclusão que "agora já não era relevante". Curiosamente, todos e ainda a atriz Robin Wright juntaram-se este ano num novo filme, "Here - Aqui", mas o resultado foi um fracasso de bilheteira.
  • O produtor Joel Silver estava muito interessado em fazer a sequela com Arnold Schwarzenegger, pela mesma altura que este se tornou uma grande estrela e recusou a proposta. Silver acabou por mandar reescrever o argumento e mudar-lhe o título para ”Die Hard”. E Schwarzenegger voltou a dizer que não. Bruce Willis aceitou e o filme chamou-se em Portugal "Assalto ao Arranha-Céus" e é um clássico.
  • Em 2003, Hollywood fez uma primeira tentativa a sério para fazer uma sequela. Em 2006, Robin Williams retirou-se porque não gostou na ideia: a sua personagem ia agora seguir a sua filha até à universidade e espiá-la através de outro disfarce. Muito mais tarde, parece que surgiu outra ideia que entusiasmou mais o ator, mas a sua morte cancelou tudo.
  • A Disney quis fazer uma sequela com Roger Rabbit como a personagem de um soldado numa "cartoon" de guerra ao lado de outras personagens dos clássicos da animação.
  • Kevin Costner revelou que falou com a Princesa Diana de Gales, que estava interessada em entrar no filme. Foi encomendado um argumento e a primeira versão chegou um dia antes da morte da princesa em agosto de 1997 em Paris.
  • Ferris Bueller (Matthew Broderick) era agora um especialista em conferências de motivação que devia tirar um dia de folga ao fazer 40 anos e chegar à crise de meia-idade, arrastando outra vez o seu melhor amigo Cameron (Alan Ruck).
  • A Warner tentou muitos anos avançar com uma sequela e chegou a existir uma tentativa de exploração chamada "Brazzaville". Em 2013, descobriu-se outro tratamento, em que a história se passava apenas três anos mais tarde em relação à despedida no aeroporto, mas da autoria de Murray Burnett, que escreveu a peça original em que se baseou o filme.
  • A ideia inicial era destacar a personagem da avó quase centenária interpretada por Betty White, que ia visitar o seu neto (Ryan Reynolds) e a nova esposa (Sandra Bullock) ao Canadá, acabando por se apaixonar pelo tio-avô desta.
  • O realizador John Hughes queria fazer uma sequela de "The Breakfast Club" com a história a ter lugar 10 anos depois. Para ser realista, pensou esperar uma década para os atores envelhecerem. Entretanto, ele desinteressou-se pelo cinema, Molly Ringwald (segunda da direita) já tinha abandonado a profissão e Hughes e o ator Judd Nelson (primeiro à esquerda) tiveram uma zanga tão grande que o realizador jurou que não voltaria a trabalhar com ele.
  • Douglas Quaid (Arnold Schwarzenegger) era agora um polícia reformado que com a ajuda de extraterrestres com poderes de clarividência, pode impedir os crimes antes deles acontecerem. Algumas ideias foram aproveitadas anos mais tarde para "Relatório Minoritário" (2002), mas uma sequela direta nunca se concretizou.
  • Não fosse o fracasso do filme e o Jack Ryan interpretado por Ben Affleck teria de acabar com uma conspiração para assassinar o Papa João Paulo II.
 
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