O concerto tem como pretexto a apresentação do mais recente trabalho do grupo, «Komba», editado em outubro.

«Por norma as bandas fecham a tour [digressão] no Coliseu. Nós, como somos do contra, preferimos começar», afirmou um dos membros da banda, Riot (Rui Pité), à agência Lusa.

Nos concertos nos coliseus, a ideia dos Buraka Som Sistema é «fazer as canções brilharem em todo o seu esplendor», disse outro dos elementos, Kalaf Ângelo.

Tocar pela primeira vez nos coliseus tem para a banda um significado particular, porque estas salas «continuam a ser uma coisa muito especial em Portugal».

«Obviamente que tocar no Rock al Parque [em julho deste ano em Bogotá, Colômbia] para 110 mil pessoas foi espetacular, mas é um 'feeling'completamente diferente de tocar no Coliseu, no país onde vivemos», referiu Riot.

Nos últimos meses, o grupo tem andado em digressão, em festivais portugueses e estrangeiros.

Depois da enchente da Colômbia, e de concertos na Hungria, Alemanha, Itália ou Brasil – onde tocaram no Rock in Rio – os Buraka Som Sistema fazem os coliseus e seguem no dia 22 para Londres, onde atuarão no espaço Heaven.

O segundo álbum, «Komba»,, conta com as participações de nomes como Sara Tavares, Kaysha, Afrikan Boy, Stereotyp, Mixhell e Bomba Estéreo.

O título do disco remete para um ritual angolano que acontece depois do funeral de alguém. Mais do que um ritual, é «uma festa», onde familiares e amigos se «reúnem para celebrar a vida, o legado, a memória dessa pessoa com luz e música», disse Kalaf.

Os Buraka Som Sistema são J-Wow (João Barbosa, DJ), Conductor (Andro Carvalho, MC), Riot (Rui Pité, DJ) e Kalaf (Kalaf Ângelo, MC).

SAPO/Lusa