Para criar o cartaz do festival, a organização tenta “manter um olhar sobre a diversidade europeia, e às vezes ir além da diversidade europeia, manter esse olhar sobre os novos talentos e manter, sobretudo, uma atenção especial sobre os novos talentos em Portugal”, disse o diretor artístico do Westway Lab, Rui Torrinha, em declarações à agência Lusa.
Este ano, o cartaz inclui artistas e bandas como Capicua, NewDad, Julia Mestre, Luís Severo, Bardino, Silly, Unsafe Space Garden, Conferência Inferno, Riça e Uto, que atuam na sexta-feira e no sábado no Centro Cultural Vila Flor.
No sábado, cinco “locais emblemáticos” de Guimarães - Convívio, Oub’Lá, Ramada 1930, Tribuna SM e CAAA - acolhem os ‘City Showcases’, nos quais atuam artistas escolhidos através de uma ‘open call’ (concurso) promovida pelo festival: Remna, Sónia Tropicos, Grand Sun, Debdepan, JP Coimbra, Corvo, Melquiades, Franek Warzywa & Młody Budda, e Trigaida.
O cartaz inclui ainda a apresentação dos resultados das residências artísticas, que decorrem na semana anterior ao festival no Centro de Criação de Candoso.
Os participantes nas residências artistas foram também escolhidos através de ‘open call’, dirigida a artistas nacionais e internacionais.
“Selecionamos quatro de cada lado e cruzamos os perfis. Os quatro grupos trabalham uma semana em Candoso, e fazem apresentação do resultado na abertura do Westway Lab [na quarta e na quinta-feira, no Café-Concerto do Centro Cultural Vila Flor], com entrada gratuita”, referiu Rui Torrinha.
Este ano, participaram nas residências artísticas Phaser, Debdepan, Metamito, SMYAH, Vile Karimi, Haizea Huegun, Mafalda e Zoe Berman.
Ao longo dos anos, “têm surgido vários projetos, alguns a tocarem em festivais a nível internacional”, o que deixa a organização do festival “tremendamente orgulhosa”.
Rui Torrinha lembra que o objetivo do Westway Lab “é impulsionar a carreira internacional do talento português”, proporcionando-lhes contacto com agentes musicais de vários países.
E isso tem sido conseguido: “Alguns deles já estão bem lançados. Lembro-me da Ana Lua Caiano, que tocou cá no ano passado, ou os Bateu Matou”.
Em paralelo com os concertos, acontecem as Conferências PRO, ao longo dos quatro dias do festival, que juntam sempre “acima de uma centena de participantes, entre inscritos e oradores”.
“Já tivemos edições com 300 participantes”, referiu Rui Torrinha, salientando a presença este ano, como ‘key note speaker’, de Rob Challice, “um agente inglês muito conhecido, que representa Bon Iver, Toro Y Moi e Warpaint”, entre outros.
“Para esta edição temos mais de 12 países, alguns deles de fora da Europa, e mantemos o que tem sido uma forma de operar muito produtiva e muito qualitativa, que é um tempo de quatro dias onde os profissionais da música se cruzam com os novos talentos e as novas ideias”, disse Rui Torrinha.
O programa completo do 11.º Westway Lab, bem como informações sobre os bilhetes para os concertos, pode ser consultado no site do festival, em www.westwaylab.com.
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