O sucessor de “Living Things”, de 2012, vai chamar-se “The Hunting Party” e tem edição prevista para 16 de junho.
Também a capa do disco já foi revelada:
Em entrevista à Noisey, Mike Shinoda, guitarrista da banda, comentou, sobre o novo registo: “O que funcionou para nós no passado continua a ser o que nos move, tanto que a nossa visão criativa é despender muito tempo no álbum, elaborá-lo. Para este disco, passámos seis meses em estúdio, provavelmente ainda mais seis fora de estúdio, a testar demos e a deitá-las fora”.
Shinoda continuou: “Por oposição, havia uma artista pop, que não vou nomear, que esteve em estúdio enquanto fazíamos o nosso disco – eles apareceram três dias. No primeiro, estiveram lá por 30 minutos; no segundo, 15; e no terceiro não apareceram, de todo. A música estava feita”.
Quando questionado sobre a sua opinião acerca do panorama rock atual, o também vocalista revelou que, para seu desagrado, há demasiada música a soar a Vampire Weekend, Haim ou CHVRCHES.
“Há tanta música por aí, tanta coisa a soar como as Haim ou CHVRCHES ou Vampire Weekend, que estou farto. O que procuro não é isso. Viro para a rádio rock station, de Los Angeles, e aquilo parece música comercial da Disney. E eu fico confuso. O gajo dos Foster The People é, literalmente, um compositor de jingles. Sem querer desrespeitar, mas, para mim, fazer esse tipo de coisas estava fora de questão. Se me perguntasses há cinco anos, eu andava obcecado com o indie rock. Muitos artistas estavam a surgir numa de ‘isto é a minha cena, isto é o que eu gosto, e é por isso que o faço’. Mas agora tornou-se pop. Não é indie, é uma coisa de grandes editoras. Sinto que o indie se tornou num termo estético, mais do que qualquer outra coisa. É estúpido. É tão parvo. Está a acontecer a mesma coisa do que quando surgiu a música alternativa. Uma alternativa a quê? Tornou-se pop. A alternativa à alternative era, por exemplo, o nu-metal. Que também se tornou parvo. Todas estas coisas… Não sei, meu. Chegámos a um ponto em que as pessoas são umas macacas de imitação e desvalorizam a cena toda. Tornou-se estranho”.
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