"Se quero estar em silêncio, quero estar em silêncio o dia todo", constata Luísa Sobral, que apesar de ter a música como profissão tenta valorizar os momentos em que desliga o iPod ou a aparelhagem. Raramente consegue, sintoma de uma altura em que "somos bombardeados com informação".
Mas nem sempre é assim... Além de obsessões sazonais ("Há dias em que posso ouvir a mesma música 30 vezes de seguida"), a cantora tem discos ou artistas que já são parte integrante das suas memórias - reais ou imaginárias. É o caso de Keith Jarrett, autor de dois dos seus discos de cabeceira - " The Köln Concert" (1975) e "The Melody at Night, With You" (1998) - ou dos Beatles, banda indissociável das suas recordações de infância:
Além de ter sido entrevistada na redação do SAPO, Luísa Sobral foi a editora convidada de março, interpretou canções ao vivo ("Xico" e "I Would Love To") e participou num chat com os utilizadores.
A autora de "The Cherry on My Cake" sucede a artistas como Boss AC, Aurea, José Cid, Dead Combo, Sérgio Godinho, Rita Redshoes, Maria João, Clã, Zé Pedro, David Fonseca, Peaches, Lloyd Cole, Manel Cruz, Ana Moura e The Legendary Tigerman no papel de editora do SAPO Música. Vamos continuar a convidar figuras marcantes de várias áreas do panorama musical português e internacional para que nos tragam o seu conhecimento, as suas opiniões e histórias das suas experiências como músicos e melómanos.
Entrevista e edição @Gonçalo Sá/ Imagem @Edson Vital e Magda Wallmont
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