Depois do EP "Reflexo" (2019), Metamito estreou-se no formato álbum num dos primeiros lançamentos da música portuguesa de 2023.
Esta sexta-feira, o projeto de António Miguel leva as suas canções ao Village Underground, em Lisboa, a partir das 22h00.
A primeira parte do concerto fica a cargo de A Sul, projeto de Cláudia Sul. No EP "Já Agora" (2022), a artista lisboeta "procura simultaneamente evocar um espírito de retorno à Natureza como forma simbólica de aproximação e introspeção sobre o espaço íntimo e profundo do indivíduo", assinala o Village Undergound.
Já "Metamito", editado a 20 de janeiro, convida a "despertar do sono" em canções que sugerem "viagens espirituais e psicadélicas", descreve a promotora em comunicado.
Multi-instrumentista e produtor da zona de Sintra, António Miguel cria música através da qual pretende "diluir a fronteira entre o sonho e a realidade" entre os universos da dream pop, do rock psicadélico e da world music.
"São cantados os mistérios da Vida e do Ser, interpretados de forma tendencialmente idealista e mística", descreve o comunicado, acrescentando que "Metamito" combina elementos orgânicos e tradicionais, como guitarras clássicas e portuguesas ou piano e percussões, com elementos sintéticos e modernos, de sintetizadores a beats eletrónicos.
A composição, execução, gravação e produção do álbum são de António Miguel. A mistura ficou a cargo de Pedro Ferreira, no HAUS, e a masterização de João Alves, no Sweet Mastering Studio. "Soro da Verdade" e "Oração sem Sujeito" foram os singles de avanço.
Vencedor do concurso Music Unlock by SBSR, tendo assegurado a sua presença no cartaz da edição seguinte do Festival Super Bock Super Rock, Metamito inspira-se em artistas como Tash Sultana, Noiserv, FKJ ou binkbeats para apresentar as suas canções em formato "one man band", tocando diversos instrumentos acompanhado de uma Loopstation.
Os bilhetes para os concertos no Village Underground variam entre os 10 euros (em pré-venda) e 12 euros (à porta).
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