Em declarações à Lusa, João Carvalho, da Ritmos, explicou que já várias pessoas tinham abordado o artista para que se apresentasse ao piano, e agora o espetáculo vai decorrer em Vila Nova de Cerveira, no distrito de Viana do Castelo.
O também fundador do festival de Paredes de Coura revelou à Lusa que pretende afirmar a cultura no Vale do Minho, atuando junto dos autarcas para conseguir “programações coerentes, alternativas e diversificadas”.
“Considero que a Cultura também passa pelo Vale do Minho. Digamos que esta é uma segunda tentativa para colocar o Vale do Minho no mapa”, observou.
João Carvalho referia-se à 13.ª edição do Cerveira ao Piano, um festival que foi recuperado pelo atual executivo municipal após uma interrupção de quatro anos, mas também ao concerto do músico francês Manu Chao em Valença, em julho, no âmbito do Festival Contrasta.
O Cerveira ao Piano teve 10 edições antes de ser interrompido e tem já um “público fiel”, pelo que “esgota com facilidade”, observou o responsável.
Depois de apresentações como a de Wim Mertens, em 2022, este ano o festival regressa com um dia extra, de 19 e 21 de julho.
No dia 19, sobem ao palco do Auditório Municipal de Vila Nova de Cerveira os pianistas Pedro Burmester & Mário Laginha, e o cantor e compositor Micah P. Hinson, “um artista incrível”, referiu João Carvalho.
No dia 20, apresentam-se Júlio Resende e Tiago Bettencourt e, no dia 21, o festival muda-se para o Palco das Artes, um novo espaço cultural do concelho, para acolher Milhanas.
De acordo com João Carvalho, a intenção é dar ao evento “um padrão de alta qualidade” e “tentar diversificar os estilos musicais”.
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