O registo – o primeiro do projeto em cinco anos, sucessor de “Fado Latino” – sugere, segundo comunicado, “uma linguagem mais intemporal mas formalmente mais contemporânea, perspetivando o fado como um ser vivo que, pela sua condição, sempre há-de estar em permanente mudança”.
O disco reúne dez temas – “duas mãos cheias de canções originais, sugestões de fados que hão-de-ser, ora sombrios, ora luminosos, mas sempre com luz própria” – e é apresentado pelo single Curral da Mouraria. Trata-se de “um excitante fado corrido, lamento feito festa fadista, que desvenda a jovialidade da abordagem dos Rosa Negra ao fado e às raízes mouriscas do mesmo, a metamorfose do tradicional ao contemporâneo, numa explosão de sons que dificilmente deixará alguém indiferente”.
Dirigidos pelo músico e compositor Rui Filipe (também responsável pelo acordeão, teclados e guitarras), os Rosa Negra são compostos por Jonas (voz), Sandra (violoncelo e clarinete) e Cindy (violino). Além destes músicos, outros convidados colaboram com os Rosa Negra, entre os quais o coro feminino de vozes tradicionais Cramol e ainda Rita Lobo.
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