O registo, sucessor de “Uma Falaciosa Noção de Intimidade”, chega às lojas a 29 de outubro e apresenta-se como “um trabalho claramente mais aberto ao mundo do que o seu antecessor”. No formato digital, o disco já pode ser adquirido aqui.

“Carlos Nobre deixou-se contaminar pelas referências de Nelson Correia e Gil Pulido, instrumentistas almadenses que acompanham o vocalista desde a primeira apresentação do projeto ao vivo em outubro do ano passado, contribuindo agora estes elementos com várias composições e arranjos, sendo que Gil Pulido acaba por assegurar a maior parte do trabalho de produção. A palavra dita continua a ter aqui uma preponderância rara, mas agora alia-se ao canto, que, sendo por vezes tímido, é sempre íntimo”, pode ler-se em comunicado, sobre o disco, onde cabem “relações condenadas, amizades doridas, amores não retribuídos ou saudosos, o deslumbramento da paternidade, uma tosca e ingénua declaração a uma atriz de cinema ou mesmo um duro e desencantado autorretrato de um adicto”.

De referir as colaborações de Margarida Pinto no dueto agridoce Uma Mulher, e da soprano Catarina Molder, que empresta a sua voz celestial a A Felicidade é, assim, Alice. De resto, esta faixa, a par com Apenas na Primavera, marca o regresso da dupla de composição dos irmãos Carlos e João Nobre (que compôs, tocou e produziu a música de ambos os temas), algo que não acontecia desde a gravação daquele que foi o último disco dos Da Weasel.

Em palco, “A Gramática da Paixão Dramática” é apresentado a 7 de novembro, na Casa Independente, em Lisboa.

Sara Novais