
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, defendeu esta segunda-feira, 19 de maio, a exclusão de Israel do Festival Eurovisão da Canção e de outras competições internacionais, tal como aconteceu com a Rússia após a invasão da Ucrânia, em 2022.
Esta terça-feira, a organização do Festival da Eurovisão da Canção respondeu ao pedido do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, para excluir Israel. À agência EFE, a União Europeia da Radiodifusão (UER) frisou que é composta por emissoras de rádio e televisão, e não por governos.
"A UER é uma associação de organismos de radiodifusão de serviço público, não de governos", afirmou o diretor do festival, Martin Green, em resposta a uma pergunta da agência de notícias espanhola. A organização do Festival da Eurovisão defendeu ainda o sistema de televoto utilizado nas semifinais e na final, garantido que é "o mais avançado do mundo", acrescentando que todas as preocupações são "levadas a sério".
No início da semana, o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, defendeu que "não podemos permitir duplos ‘standards’" e realçou que "ninguém levou as mãos à cabeça" quando a Rússia foi excluída de competições desportivas internacionais ou de iniciativas como a Eurovisão.
"Também não deveria estar Israel. Não podemos permitir duplos ‘standards’, incluindo na cultura", afirmou, antes de enviar "um abraço solidário ao povo ucraniano e ao da Palestina, que estão a viver a irracionalidade da guerra e dos bombardeamentos".
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