“Marquem já na agenda: o SBSR será a 18, 19 e 20 de julho 2024. Para o ano estamos cá novamente depois de este ter tido um sabor especial porque foi uma epopeia para voltarmos aqui quatro anos depois. Conseguimos finalmente regressar ao sítio onde fomos felizes”, vincou Luís Montez, diretor da promotora Música no Coração.
O responsável falava à Lusa no dia em que encerra a edição 2023 do festival, que se realiza numa zona arborizada entre a lagoa de Albufeira e a praia do Meco.
Luís Montez admitiu que já está a pensar na 28.ª edição porque “quando o festival acaba começa logo a trabalhar no próximo”.
“Temos aqui dos principais agentes do mundo a acompanhar as bandas e já me estão a propor vários artistas. A concorrência é muita na Europa, mesmo em Portugal, que para o ano também terá Rock in Rio”, lembrou.
Luís Montez fez um balanço positivo da edição deste ano do SBSR, que voltou ao local que o torna único no panorama nacional e internacional, considerou.
“Estamos muito orgulhosos do trabalho que fizemos. Fizemos um festival muito bonito e bem organizado. Além da música, apostámos no ambiente. Este é um sítio único na Europa para receber música ao vivo. Há campismo, estamos ao pé da praia e relativamente perto do aeroporto. É um sítio que queremos muito melhorar e investir”, referiu.
Depois de ter sido adiado em 2019 e 2020 devido à pandemia da COVID-19 e de, em 2022, terem tido de se mudarem para Lisboa face ao risco elevado de incêndio na zona, o promotor não escondeu a satisfação por tudo ter corrido bem este ano.
“Não houve nenhum incidente, os artistas deram bons concertos, desde Neil Rogers até The Offspring. Desde 2019 que não vínhamos cá. Primeiro foram dois anos de pandemia e depois tivemos de nos mudar para Lisboa pelas razões que se conhecem. Este teve um sabor emocional muito grande”, confidenciou.
Depois de terem estado 18 mil festivaleiros no primeiro dia e 20 mil no segundo, Luís Montez admitiu que o número poderá ser superado no derradeiro dia em que Steve Lacy, Kaytranada, Ezra Collective, Parov Stelar e Chino da Tina estavam entre os artistas do cartaz.
“Se vierem os convidados todos, serão 22 mil. Claro que gostava que tivesse mais gente, mas assim não há filas para nada. Primeiro interessa-nos fazer as coisas bem, sem acidentes nem grandes percalços para que com isso possamos ganhar a confiança do público para voltar. Tenho a certeza que 80 a 90% das pessoas que vieram este ano no próximo estão cá ‘batidas’ e trazem os amigos”, vaticinou.
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