Centenas de fãs de Taylor Swift reuniram-se esta quinta-feira, dia 8 de agosto, em Viena para lamentar o cancelamento dos três concertos que a cantora norte-americana deveria realizar esta semana na capital austríaca, mas que não aconteceram devido ao risco de atentado.

As atividades previstas em paralelo aos espetáculos foram mantidas, com patrulhas policiais e medidas de segurança reforçadas.

Apesar da decepção, todos os 'swifties' confessaram entender a decisão tomada pela organização. "Não consigo imaginar a situação se o ataque tivesse acontecido e tivesse que contar como sobrevivemos. Bem, se tivéssemos sobrevivido", disse em Budapeste Bernadett Bordas, "frustrada e zangada" com os suspeitos.

A húngara de 26 anos, que vive perto da fronteira com a Ucrânia e planeava viajar para o concerto de autocarro com sua irmã, estava à espera pelo evento "há mais de dez anos". À medida que a data se aproximava, "contava os dias, vendo todos os concertos repetidamente na internet".

Enquanto isso, os moradores de Viena cuidam bem dos ‘swifties’ frustrados: uma rede de restaurantes oferece um hambúrguer a quem tem um bilhete para os concertos, e vários museus estão com entrada gratuita até domingo.

O Albertina Museum decidiu oferecer entradas grátis aos fãs da artista. "Queridos swifties, compreendemos a vossa tristeza (...) ⁠Até este domingo, podem visitar o museu gratuitamente. Tudo o que têm de fazer é mostrar o vosso bilhete da Taylor na entrada", revelou a equipa do museu nas redes sociais.

Mais de 170 mil fãs eram esperados nos concertos, que movimentariam cerca de 100 milhões de euros, segundo projeções fornecidas pela agência de notícias APA.