Yordano, que mora em Nova Iorque, confirmou o crime numa carta que partilhou nas suas redes sociais esta terça-feira.
"Hoje nas ruas da cidade para a qual eu tenho cantado por todas as suas nuances, assassinaram o meu irmão. O meu irmão mais novo entra para as estatísticas numa cidade que a cada dia se torna irrecuperável", escreveu Yordano Di Marzo.
O assassinato aconteceu no bairro Belas Artes - no centro de Caracas - quando Di Marzo saía de uma mesquita e foi abordado por ladrões. O cantor recusou-se a entregar o seu carro e foi ferido mortalmente, segundo jornalistas locais.
Evio foi levado para o hospital público Miguel Pérez Carreño, mas já chegou sem sinais vitais. O cantor tinha 10 filhos.
Di Marzo, de 64 anos, fundou o grupo Adrenalina Caribe, famoso na Venezuela durante os anos oitenta.
A Venezuela é considerada um dos países mais inseguros do mundo, com uma taxa de 89 homicídios por 100.000 habitantes em 2017 (26.000 casos), catorze vezes a média mundial, de acordo com a ONG Observatório Venezuelano da Violência.
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