A 18.ª edição do FMM realiza-se de 22 a 30 de julho próximo, em Porto Covo e Sines, e, a estes nove nomes, juntam-se os já anunciados: o percussionista tunisino Imed Alibi, o músico rock argelino Speed Caravan, os egípcios Islam Chipsy & E.E.K., o cantor franco-libanês Bachar Mar-Khalifé, o duo arménio-turco duo Vardan Hovanissian & Emre Gültekin, o quarteto vocal da Geórgia Alaverdi, as ucranianas Dakh Daughters e a banda estónia Trad.Attack!.
Do cartaz fazem também parte os músicos Pat Thomas & Kwashibu Area Band, Moh! Kouyaté, Mbongwana Star, Konono n.º1, Khaira Arby, Danyèl Waro, Bitori e Bamba Wassoulou Groove, todos de tradição musical africana, assim como o cabo-verdiano Bitori.
A lista de atuações conhecida completa-se com Alibombo (Colômbia), Billy Bragg (Reino Unido), Bixiga 70 (Brasil), BNegão & Seletores de Frequência (Brasil), Graveola (Brasil), Juana Molina (Argentina), Los Pirañas (Colômbia), Systema Solar (Colômbia), The Comet is Coming (Reino Unido) e The Unthanks (Reino Unido).
David Murray Infinity Quartet, com Saul Williams, é “o encontro entre um mestre do jazz e um poeta da cena hip-hop nova-iorquina”, segundo a mesma fonte.
O saxofonista David Murray é “considerado um dos maiores da sua geração”, com mais de 130 discos editados em 40 anos de carreira. “Nos últimos anos, [o músico] tem apostado em criações colaborativas com músicos africanos, latinos e afro-americanos". Saul Williams é um poeta, ator e cantor que “se tem notabilizado nas ‘slams’ de poesia de Nova Iorque”.
De Angola vêm Paulo Flores e DJ Satelite. Autor, compositor e intérprete, Paulo Flores “é uma referência da música urbana de Angola” e soma 28 anos de carreira, “pontuados por mais de uma quinzena de discos”.
Aos 16 anos gravou a canção “Cherry”, que “esteve na origem de um novo género musical, a quizomba”.
“Será porém noutro estilo, o semba, que mais se destacará; hoje inscreve o seu trabalho na valorização do património musical angolano, com abertura aos blues, à soul e a outros géneros da música afro-americana”.
DJ Satelite é “um dos principais impulsionadores do afro-house e do kuduro nos países de língua portuguesa, e na cena internacional”.
Mo Laudi é um DJ, MC e produtor sul-africano, que tem contribuído para divulgar música de dança onde a eletrónica se cruza com os ritmos tradicionais africanos. Especializou-se em DJ sets cheios de energia, que juntam house sul-africano, deep house, kwaito e afrobeat. A interação com o público é uma forma de arte que aperfeiçoou como parte dos projetos Radioclit, The Very Best, The Weapons e da banda Smadj. As suas festas de kwaito marcaram a noite de Londres no início dos anos 2000, recorda a organização. Atualmente, vive em Paris.
O grupo Fumaça Preta é definido pela organização como “uma aventura tropical psicadélica iniciada num estúdio de Amesterdão mas com fundo essencialmente latino e africano”.
A banda é liderada pelo produtor e percussionista luso-venezuelano Alex Figueira, acompanhado por dois músicos britânicos, Stuart Carter (guitarras, Moog e órgão) e James Porch (baixo).
Os músicos contam já com dois álbuns, um homónimo, editado em 2014, e “Impuros fanáticos”, saído este ano.
Os Wesli Band são um grupo de afro-reggae liderado pelo multi-instrumentista, cantor e compositor haitiano Wesli.
A residir em Montreal, no Canadá, desde 2001, o grupo “emana um som festivo que combina dancehall, afrobeat, rara, kompa, funk, merengue e jazz”.
Germán López é “um intérprete de timple e um divulgador da música instrumental”, do arquipélago espanhol das Canárias.
Em Sines é acompanhado pelo guitarrista Antonio Toledo, e “combina flamenco, estruturas rítmicas da África ocidental, o espírito do jazz e uma aproximação moderna às músicas das ilhas”.
O timple é um instrumento da família do cavaquinho, esclarece o Festival.
O trio 1982, da Noruega, é constituído por harmónio, bateria e ‘hardingfele’, “um instrumento parecido com o violino, usado no folclore norueguês”. Trata-se de um grupo de “música improvisada contemporânea, com um fundo de música tradicional norueguesa”.
Nine Treasures é uma banda de folk metal com origens na região chinesa da Mongólia Interior. O grupo é formado por Tsog (morin khuur), Ding Kai (bateria), Askhan (voz e guitarras), Aoger (baixo e voz) e Wiils (balalaika), que começaram a tocar juntos em Pequim, no final de 2010. Em 2012 editaram o álbum de estreia, “Arvan ald guulin honshoor”.
Toda a programação já confirmada pode ser consultada em www.fmm.com.pt.
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