Depois de cancelada a edição do ano passado, devido à pandemia de covid-19, que teria acontecido no final de março, o festival açoriano propõe um cartaz para setembro deste ano que mantém muitos dos nomes anunciados para 2020.
Para este ano, o certame apresenta os portugueses Clã, Conferência Inferno, Dirty Coal Train, Lena D’Água, Samuel Martins Coelho e Sensible Soccers, e traz ainda Angélica Salvi, Casper Clausen, Ferro Gaita, Kelman Duran, Larry Gus, Ko Shin Moon, MadMadMad, Vanishing Twin e Warmduscher, adianta a organização, em nota de imprensa.
Há ainda uma comitiva regional, com as atuações de InSeCure Frank, Kazän, Luís Gil Bettencourt e Mário Raposo.
Esta edição volta a contar com a Escola de Música de Rabo de Peixe, que desta vez se junta a Jerry The Cat “para um espetáculo que terá no jazz a matéria de negociação e exploração”, e a colaboração entre o projeto ondamarela e a Associação de Surdos da Ilha de São Miguel, que abriu e marcou a edição de 2019, e estreia este ano um espetáculo inédito.
Outra residência artística que dará frutos em setembro é a “muito antecipada junção entre os guitarristas Norberto Lobo e Filho da Mãe, e o baterista Ricardo Martins, numa criação especial que aliará a música a uma intervenção visual”, lê-se no comunicado.
“Impossibilitado de acontecer nos mesmos moldes de anos anteriores, o Tremor 2021 vai organizar o seu calendário de concertos e apresentações de forma a garantir que todos os portadores de bilhetes possam aceder às sessões e atividades propostas, estando prevista a realização de mais do que uma sessão em alguns dos momentos programáticos”, explica a organização.
Serão promovidos “os concertos e as apresentações em espaços abertos, e [será] alterado o esquema criado para o dia de encerramento que promovia a circulação por diferentes espaços de Ponta Delgada. Mantêm-se os formatos Tremor Todo-o-Terreno, assim como as surpresas do Tremor na Estufa”.
O Tremor Todo-o-Terreno terá uma “paisagem sonora” criada por Sofia Caetano, PMDS e Luís Senra.
Há ainda espaço para a exposição Epicentro:Promessa, “uma criação 'site-specific' desenhada para a Ilha de São Miguel, com contributos do colectivo berru, das duplas Débora Silva e Slim Soledad, João Pais Filipe e Beatriz Brum (com co-produção da ArtWorks), de Gregory Le Lay e da Sonoscopia”.
A venda de bilhetes está, neste momento, suspensa, e a lotação mantém-se limitada aos portadores de bilhetes da edição de 2020 que não pediram a devolução quando esta foi cancelada.
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