Este é um romance sobre Tyll, "uma lenda do folclore medieval alemão, numa invulgar fusão entre ficção histórica, picaresco e realismo mágico".
O Grupo BertrandCírculo, composto pela Bertrand, Quetzal, Temas e Debates, Círculo de Leitores, Contraponto, Pergaminho, ArtePlural, GestãoPlus, Verso de Kapa e 11x17, apresentou hoje as suas novidades editoriais até ao final do ano, num plano que inclui autores como Aquilino Ribeiro, Dan Brown, Jeffrey Archer, Stephen King, Margaret Atwood, Susan Sontag, David Attenborough, António Damásio, Carlos Fiolhais, José Eduardo Franco e José Pedro Paiva.
Na área de não-ficção está prevista a saída, pela Bertrand, de "Não posso ser quem somos? - Identidades e estratégia política da esquerda", de Andrea Peniche, Bruno Sena Martins, Cristina Roldão e Francisco Louçã, livro em que "os autores abordam a discussão em torno das chamadas 'políticas identitárias', baseando-se na experiência e nos debates dos movimentos sociais das últimas décadas".
O fracasso da política e o apelo sedutor do autoritarismo são o ponto de partida para "O Crepúsculo da Democracia", o novo livro da jornalista norte-americana Anne Applebaum sobre "o ataque às democracias liberais em todo o mundo, e sobre o avanço do autoritarismo". A autora foi já distinguida, entre outros prémios, com um Pulitzer, em 2004, por um livro sobre o Gulag, campo de trabalhos forçados para os opositores na ex-União Soviética, e recebeu também a Ordem da Princesa Olga, atribuída pela Ucrânia.
Outro título destacado foi "A Pantera-das-Neves", de Sylvain Tesson, vencedor no ano passado do Prémio Renaudot. Nesta obra, o escritor francês, de 48 anos, propõe "uma viagem através dos locais que a natureza reclamou para si, entre a França e o Tibete".
Em outubro, será publicado o terceiro título da saga de Robert Jordan, "O Dragão Renascido - A Roda do Tempo".
De Ana Cristina Silva, autora vencedora do Prémio Fernando Namora, em 2017, é publicado "Bela", "um romance psicológico envolvente, arrebatador que narra as paixões, os desencontros, os reveses e a força criativa de Florbela Espanca", poetisa que morreu em 1930, quando completou 36 anos.
"Infinito num Junco", de Irene Vallejo, autora espanhola que publica regularmente no jornal "Heraldo de Aragón" e que foi apresentado como "a grande novidade da não-ficção da Bertrand". Este foi "o livro mais vendido em Espanha durante o confinamento". A obra "narra a viagem pela vida do livro e de todos quanto o preservaram ao longo dos últimos trinta séculos".
No final do ano será publicado "O Instituto", de Stephen King, autor norte-americano reconhecido pelas narrativas de 'suspense', ficção científica e "universos fantásticos".
A personagem do "detetive William Warwick", "um dos grandes legados" do autor britânico Jeffrey Archer, de 80 anos, estreia-se com a publicação de "Quem Não Arrisca", que chega agora a Portugal.
Da canadiana Margaret Atwood, será publicado "Órix e Crex", que "apresenta um mundo novo, habitado por personagens que não deixarão o leitor assim que terminado o último capítulo", promete o grupo editorial.
Na área da não-ficção, a Bertrand conta ainda editar "Buracos Negros", obra com base na intervenção do físico britânico Stephen Hawking (1942-2018), nas palestras Reith da BBC, em 2016.
Outro título previsto é "A China Já Ganhou?", do diplomata cingalês Kishore Mahbubani, já apontado pelo ex-vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas, e ex-líder do CDS-PP, como "o melhor livro de geoestratégia publicado em 2020", segundo a Bertrand.
De autoria do subdiretor de Informação da TVI, Pedro Pinto, vai ser publicado o volume "Conversas Globais", referenciado como "uma abordagem ao futuro da economia global por alguns dos maiores pensadores do panorama político e económico nacionais", escreve a Bertrand.
Até ao final do ano, a Bertrand conta publicar "Eneida", de Virgílio, autor latino que viveu entre 79 e 19 antes de Cristo, numa tradução de Luís M. G. Cerqueira, Cristina Abranches Guerreiro e Ana Alexandra Alves de Sousa, e ainda "Uma Luz ao Longe", de Aquilino Ribeiro (1885-1963), e "Contos de Grimm para Todas as Idades", do britânico Philip Pullman, autor da saga literária "His Dark Materials".
Também prevista, na área da não-ficção, pela Bertrand, está a edição de "Adolfo Kaminsky: O Falsificador", de autoria de Sarah Kaminsky, filha do antigo combatente da ocupação nazi, em França, durante a II Guerra Mundial (1939-1945).
Adolfo Kaminsky, de 94 anos, atualmente a viver na Argentina, fez parte da Resistência Francesa, tendo-se especializado na falsificação de documentos de identificação, durante o conflito, o que terá salvado a vida de mais de 14.000 judeus.
Outros títulos a publicar são "Estratégia", de Adriano Freire, presidente do STRAT&EGOS Institute, "Mulheres sem Medo: 150 anos de luta pela liberdade, igualdade, sororidade", de Marta Breen e Jenny Jordahl, e "O Inocente", de John Grisham, que se baseia na história real de um homem que foi injustamente acusado de assassinar uma empregada de mesa.
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