A atriz Amber Heard pronunciou-se esta segunda-feira como a mais recente celebridade a defender a estrela de “Gossip Girl”, que alega ser vítima de uma campanha coordenada nas redes sociais para a difamar.

Na queixa apresentada na semana passada na Califórnia, Lively diz que Baldoni e o produtor, Jamey Heath, tiveram um comportamento inaceitável durante as filmagens do seu recente sucesso de bilheteira, "Isto Acaba Aqui”.

No documento, a atriz alega que Baldoni, que também realizou o filme, falou de forma inadequada sobre a sua vida sexual e tentou modificar o filme para incluir cenas de sexo que não estavam no guião nem tinham sido acordadas previamente.

Lively também acusa Jamey Heath de a ter visto parcialmente despida durante uma sessão de maquilhagem, apesar de Lively ter pedido que ele se virasse.

Além disso, a atriz detalha, com mensagens e e-mails, uma suposta campanha publicitária para destruir a sua reputação e desviar a atenção dos comentários que Lively fez sobre o suposto comportamento dos dois homens.

Foi “um esquema de retaliação cuidadosamente planeado, coordenado e financiado para a silenciar e àqueles que se manifestaram sobre o ambiente hostil criado por Baldoni e Heath”, diz o processo.

Ela alega que os homens contrataram uma equipa de relações públicas que amplificou ou fabricou histórias negativas sobre Lively nas redes sociais.

Johnny Depp contratou a mesma equipa em 2022 durante o seu famoso julgamento por difamação contra Heard, a sua ex-mulher. O júri decidiu a favor do ator.

“A rede social é a personificação absoluta do ditado 'A mentira voa e a verdade anda'”, disse Heard num comunicado divulgado pela NBC News. “Eu vi isso de perto. É aterrorizante e destrutivo”.

America Ferrera, Amber Tamblyn e Alexis Bledel, que contracenaram com Lively em “Quatro Amigas e um Par de Calças”, também a apoiaram. “Estamos horrorizadas ao ler provas de um esforço premeditado e vingativo para desacreditar a sua voz”, escreveram no Instagram.

Um advogado da Wayfarer, o estúdio responsável pelo filme, disse, numa declaração publicada pelo The New York Times, que nem eles, nem os seus executivos ou publicitários realizaram ações de retaliação contra Lively.

“Essas alegações são completamente falsas, ultrajantes e intencionalmente falaciosas, com a intenção de ferir publicamente e repetir uma história nos media”, disse o advogado Bryan Freedman.

A queixa foi registada no Departamento de Direitos Civis da Califórnia e é precursora de uma ação judicial.

A agência de talentos WME, que também representa Lively, encerrou a sua relação de trabalho com Baldoni, de acordo com relatos da imprensa.