Em comunicado, a organização, a cargo da Circolando – central elétrica, explicou que aquela que será a 4.ª edição do evento vai decorrer no CACE Cultural do Porto e será de acesso gratuito, sendo, no entanto, necessária a reserva prévia de bilhetes.
O encontro arranca a 31 de agosto com a abertura da instalação “Histórias Granulares” da Renata Gaspar e För Künkel, que “propõe uma articulação poética dos lugares possíveis habitados pelo corpo de um monte de areia”.
No mesmo dia, sobe ao palco “Fuck Her”, de Ludmilla Ramalho, que explora temas sobre a masculinidade, violência e a posição da mulher na sociedade.
O Volts prevê também a apresentação de performances de André Braga e Paulo Mota, Daniela Cruz e Ricardo Machado sob o tema “Ruína, em homenagem ao L”, uma referência à “Sala L, espaço de ensaio mais icónico da Central Elétrica, recentemente demolido para dar lugar a mais um projeto imobiliário”.
O primeiro dos três dias do Encontro encerra com “Reminiscência”, da Compañía Lê Insolente Teatre, do Chile.
A 1 de setembro, a portuguesa Joana Castro apresenta “Darktraces”, um espetáculo que explora o tema da vida e da morte e da solidão através de quatro identidades, e Ana Isabel Castro e Deeogo Oliveira apresentam “Kokoro”, um espetáculo de dança que reúne uma “dupla valiosa” da nova geração de criadores do Porto.
Nos dias 1 e 2 de setembro, o Volts traz pela primeira vez a Portugal “Manifesto Transpofágico”, de Renata Carvalho, do Brasil.
O segundo dia do encontro encerra com DJ OTSOA.
No dia 2 de setembro, a programação inicia-se com “DELIRIUM AMBULATORIUM – EXTENDED”, do Colectivo LOA, que fará a primeira apresentação pública em formato filme-concerto dos materiais visuais e sonoros resultantes da primeira fase do projeto que pretende ser uma "criação psicogeográfica" que deambula pela zona ribeirinha do antigo ramal da Alfândega.
Por seu lado, Tiziano Cruz, da Argentina, que vai estar dois meses em residência artística na Circulando, apresenta “Três maneiras de cantar a uma montanha e encontrar uma infância”, que a organização descreve como uma “conferência que resulta de seis anos de pesquisa desenfreada e de escrita sobre luto, perda, injustiça social, económica e cultural nalgumas aldeias perdidas na periferia da Argentina”.
A fechar a 4.ª edição do Encontro Internacional de Artes Performativas Volts, vai estar Sound Preta, do Brasil.
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