“The Mirror and the Light”, ainda sem tradução para português, é o livro que volta a colocar Mantel entre os 13 nomeados para um dos mais importantes prémios literários da língua inglesa, que premeia ficção publicada entre outubro de 2019 e setembro de 2020 no Reino Unido e Irlanda.
Para além de Mantel, outros autores previamente nomeados que voltam a constar da seleção são Anne Tyler, com “Redhead by the Side of the Road”, e Colum McCann, com “Apeirogon”.
A lista de nove mulheres e quatro homens é completada com Diane Cook (“The New Wilderness”), Tsitsi Dangarembga (“This Mournable Body”, também o terceiro título de uma trilogia), Avni Doshi (“Burnt Sugar”), Gabriel Krauze (“Who They Was”), Maaza Mengiste (“The Shadow King”), Kiley Reid (“Such a Fun Age”), Brandon Taylor (“Real Life”), Douglas Stuart (“Shuggie Bain”), Sophie Ward (“Love and Other Thoughts Experiments”) e C Pam Zhang (“How Much of These Hills is Gold”).
O júri é composto pela editora e crítica literária Margaret Busby, que preside, pelo escritor Lee Child, pelo autor e crítico Sameer Rahim, pelo escritor Lemn Sissay e pela tradutora Emily Wilson. O júri escolheu os 13 nomeados de entre 162 candidatos.
“Quando os jurados desenharam a sua lista de 13 livros, um deles disse: ‘Só por curiosidade, quantos primeiros livros temos?’ Contámos. São mais de metade da lista. É uma proporção anormalmente alta e especialmente surpreendente para os próprios jurados, que admiraram muitos livros por autores mais estabelecidos e que lamentaram ter de os deixar ficar para trás”, afirmou, citada no comunicado da organização, a diretora literária da Fundação do Prémio Booker, Gaby Wood.
Os seis finalistas vão ser anunciados no dia 15 de setembro e o vencedor será revelado em novembro.
No ano passado, o Booker foi conquistado, em conjunto, por “Os Testamentos”, de Margaret Atwood, e por “Girl, Woman, Other”, de Bernardine Evaristo.
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