Este encerramento antecipado levará "ao cancelamento ou nova calendarização de 155 eventos que se iriam realizar a partir das 17:00, dos 265 que já estavam programados" para sábado, e a "uma quebra importante de faturação" de editores e livreiros, acrescenta a organizadora da Feira do Livro de Lisboa, sem adiantar estimativas.
A decisão da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), como indica em comunicado, resulta da "informação da Polícia de Segurança Pública [PSP]", recebida na terça-feira, "de que o encerramento da Feira do Livro de Lisboa terá de ocorrer às 17:00 [no sábado], de modo a assegurar que, até às 18:00, o recinto", no Parque Eduado VII, "fique totalmente liberto de pessoas (funcionários e visitantes)".
Em causa está o termo dos jogos da última jornada da Liga Portugal de futebol profissional, e a necessidade de garantir a segurança "no perímetro afeto a eventuais comemorações que venham a acontecer" na área do Marquês de Pombal, "incluindo o Parque Eduardo VII".
A APEL informa que, neste contexto, "irá cumprir na íntegra o pedido efetuado pela PSP, contribuindo assim para o cumprimento da ordem pública e a segurança de pessoas e bens".
"Os editores e livreiros participantes" esperam, no entanto, segundo a APEL, "uma quebra importante de faturação, naquele que seria o primeiro sábado da Feira", com o encerramento a acontecer seis horas antes do horário habitual para este dia.
"No domingo, 28 de maio, a Feira do Livro funcionará nos horários normais, prolongando-se sem interrupções até ao dia 11 de junho, como previsto", conclui a APEL.
De segunda a quinta-feira, a Feira do Livro de Lisboa funciona das 12h30 às 22h00, às sextas-feiras e na véspera dos feriados, das 12h30 às 23h00 e, aos sábados, das 11:00 às 23h00. Aos domingos abre igualmente às 11h00, mas encerra às 22h00.
A 93.ª edição da Feira do Livro de Lisboa é inaugurada esta quinta-feira, dia 25 de maio, e vai decorrer até 11 de junho, contando com 139 participantes, mais de 980 chancelas editoriais e 340 pavilhões.
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