Esta não é a primeira vez que o autor se desloca à Índia, onde no ano passado apresentou, nas universidades de Nova Deli e Goa, o seu romance “Morreste-me”, originalmente editado em 2009, livro recomendado para o Ensino Secundário, no âmbito do Plano Nacional de Leitura de Portugal.
No próximo domingo, pelas 14:30 locais, o escritor português marca presença na New Delhi World Book Fair, na capital indiana e, no dia seguinte, pelas 10:30 locais, participa num encontro com alunos da Faculdade de Letras da Universidade da capital indiana.
José Luís Peixoto nasceu em Galveias, no Alto Alentejo, há 43 anos, e tem a sua obra publicada em vários idiomas. Na Ásia, além de “Morreste-me”, editado na Índia, tem publicado na Mongólia o romance “A Mãe que Chovia”, o primeiro livro de ficção para a infância do autor, editado originalmente em 2012.
Em 2001, o autor recebeu o Prémio Literário José Saramago, pelo seu romance “Nenhum Olhar”, seis ano depois, “Cemitério de Pianos” valeu-lhe o Prémio Cálamo Otra Mirada, destinado ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha.
Com “Livro”, venceu, em 2013, o Prémio Libro d'Europa, atribuído em Itália ao melhor romance europeu publicado no ano anterior, e, em 2016, recebeu, no Brasil, o Prémio Oceanos com “Galveias”.
O livro de poesia “Gaveta de Papéis”, de sua autoria, foi distinguido com o Prémio Daniel Faria e “A Criança em Ruínas” (2012), obra em que reúne vários poemas de diferentes fases da sua vida, valeu-lhe o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores.
Ainda em 2012 publicou “Dentro do Segredo, Uma Viagem na Coreia do Norte”, a sua primeira incursão na literatura de viagens, à qual voltou no ano passado, com a edição de “O caminho imperfeito”, no qual traça a longa viagem que realizou a uma Tailândia mais sombria e menos turística, num registo simultaneamente biográfico.
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