Segundo Hélder Freire Costa, que trabalhou com Octávio Matos em diversas ocasiões, as informações sobre as cerimónias fúnebres só serão conhecidas na manhã de hoje.
Nascido no Porto em 1939, no seio de uma família ligada às artes do espetáculo, Octávio Matos partilhou profissão e nome com o pai, como refere a biografia disponível na RTP, publicada aquando da sua ida ao programa “Agora, Memórias”.
Octávio Matos passou anos em digressão com os pais pelas antigas colónias portuguesas e por países como a África do Sul e a então Rodésia (atual Zimbabué), tendo sido muitos “os espetáculos que já tinha visto e os palcos que já tinha pisado”, depois de se estrear a fazer ilusionismo com quatro anos, ao lado do pai, como relatou num depoimento publicado pelo Teatro Maria Vitória sobre a sua primeira memória do Parque Mayer, em Lisboa.
“No entanto, apesar dos meus tenros 7 anos, aquela noite era especial. Ia ver, pela primeira vez, o meu pai a trabalhar em Lisboa (tinha sido convidado, mal chegara ao Continente, para ser a Primeira figura daquela Revista) no Parque Mayer e no Teatro Maria Vitória”, contou o ator, que veio a comemorar naquele local os seus 50 anos de carreira.
Na RTP, fez teleteatro e contracenou com Nicolau Breyner e Camilo de Oliveira em séries como “Eu Show Nico”, “Nico d’Obra” ou “Nós os Ricos”, para além de ter sido parte de novelas como “Primeiro Amor”, “Terra Mãe” e “Ajuste de Contas”.
Na TVI, integrou os elencos de “Os Batanetes” e de “O Prédio do Vasco”.
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