Esta sexta-feira, no segundo dia do festival, manteve-se a boa disposição, o vento acalmou e o Primavera esteve mais nosso do que nunca. Desde os últimos raios de sol até à noite profunda, o parque da cidade vibrou com Memória de Peixe, Ghostdigital entre outras bandas da parte da tarde, passando pelo pôr-do-sol com Daniel Johnston e Local Natives. Anoiteceu ao som mirabolante de Swans e Mão Morta. No fim, tudo acabou bem e os Grizzly Bear, Four Tet e Metz deram as entrada à banda que todos queriam ver e cantar em conjunto: Blur. A noite prosseguiu com Glass Candy, Fuck Buttons entre outros.
Neste dia apareceram mais famílias do que o costume e, de uma maneira geral, o recinto do Primavera Sound recebeu um maior número de pessoas do que o habitual. As grinaldas das flores multiplicaram-se e a simpatia das pessoas também. O público do Primavera já sabe que este é o festival para ir e ser visto, nunca recusa uma fotografia nem companhia para jantar. O que torna o Primavera diferente? As pessoas que vêm a este festival, sem dúvida. Independentemente da idade ou nacionalidade este é um festival relaxado onde todos são bem-vindos e introduzidos numa boa disposição contagiante. Sentado ou deitado na relva a olhar para o céu, rodeado de amigos e conhecidos, enquanto se ouve boa música... que mais se pode pedir?
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