A soprano de 50 anos, que vive na capital austríaca, Viena, “condenou” a operação na quarta-feira, após se ver pressionada a tomar uma posição, assim como outros artistas russos na Europa e nos Estados Unidos.
A Ópera Novosibirsk, na Sibéria, cancelou a sua atuação, que estava programada para 2 de junho.
“Viver na Europa e ter a oportunidade de atuar em salas de concerto europeias parece mais importante [para ela] do que o destino da sua pátria”, disse a ópera em comunicado.
Mas “o nosso país transborda talento e os ídolos de ontem serão substituídos por outros com uma postura cívica clara”, acrescentou.
Netrebko, que havia expressado visões favoráveis ao Kremlin ao longo dos anos e, em 2014, posou com uma bandeira dos separatistas pró-russos da região ucraniana de Donetsk, também tem nacionalidade austríaca.
A sua manifestação na quarta-feira, porém, não foi suficiente para que a Metropolitan Opera de Nova York reconsiderasse o veto que lhe impôs.
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