O protesto, simbolicamente designado de velório, acontecerá ao longo do dia de hoje em frente à Assembleia da República, em Lisboa, e em seis outras cidades: Porto, Évora, Faro, Funchal, Ponta Delgada e Angra do Heroísmo.
"A ideia é chamar a atenção do Governo que neste último ano deixou muita gente para trás, que está a viver a de solidariedade", explicou à Lusa a atriz Anaísa Raquel, do Vigília Cultura e Artes.
Este grupo informal surgiu em maio de 2020 para promover um protesto que decorreu em 17 cidades portuguesas precisamente para alertar para a situação de precariedade dos trabalhadores da Cultura agudizada pela pandemia da COVID-19.
Quase um ano depois, Anaísa Raquel explica que o objetivo do protesto é voltar a dar voz a todos os trabalhadores da Cultura que não conseguiram qualquer apoio ou proteção social para fazer face à paralisação de atividade desde que começou a pandemia.
"É para honrar todos os que não desistiram e quem se sentir com forças que se junte a nós", disse, sublinhando que permanecem as situações de desproteção social e de não regularização da profissão.
O protesto acontece na véspera de um Conselho de Ministros que, segundo o primeiro-ministro, António Costa, será dedicado à Cultura "de forma transversal" e no qual será aprovado o estatuto dos trabalhadores deste setor.
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