Mais um ano, mais um recorde batido por Meryl Streep na cerimónia dos Óscares: desta feita é a 16ª nomeação, que a torna a intérprete mais nomeada de sempre à estatueta dourada.
É a mais absoluta estreante de todos os nomeados, uma revelação que nada tinha feito no campo da interpretação, e que comoveu toda a gente no papel principal de «Precious».
Tire uma fotografia ao lado do cartaz do filme «O Lobisomem» e ganhe uma experiência única ligada ao filme: uma visita para dois ao The Hunting Lodge, em Inglaterra, com visita guiada aos locais de rodagem.
«El Secreto de Sus Ojos», Argentina - Embora, por todos os prémios já recebidos, «O Laço Branco» parecesse ser o favorito, esta categoria rege-se por regras diferentes e a estatueta não foi para o filme de Michael Haneke.
«Up-Altamente!» de Pete Docter - Nesta categoria, o vencedor era mais que garantido. O filme da Pixar também foi nomeado para o Óscar de Melhor Filme, por isso a estatueta dourada para Melhor Longa-Metragem de Animação estava praticamente certa.
Geoffrey Fletcher por «Precious» - A competição era renhida já que «Nas Nuvens», «Distrito 9» e «Uma Outra Educação» também estavam nomeados a Melhor Filme e, por isso, tinham a garantia de apreço pelos membros da academia.
Mark Boal por «Estado de Guerra» - A originalidade seria sempre o triunfo maior nesta categoria, onde são tradicionalmente premiadas fitas mais arrojadas que não conseguem troféus nas áreas principais.
Mo'Nique por «Precious» - Tradicionalmente, a categoria principal dos Óscares de resultados mais imprevisíveis, mas este ano foi diferente. Qualquer uma podia ganhar, embora Mo'Nique partisse com alguma vantagem pelos prémios já conquistados.
Christoph Waltz por «Sacanas Sem Lei» - Na categoria em havia menos dúvidas este ano, Christoph Waltz foi o vencedor antecipado do Óscar de Melhor Actor Secundário pelo papel do Coronel nazi Hans Landa em «Sacanas sem Lei».
Sandra Bullock por «Um Sonho Possível» - A categoria é tradicionalmente avessa a previsões, e este ano não era diferente, embora Sandra Bullock e Meryl Streep parecessem ser as mais fortes candidatas à vitória final.
Jeff Bridges por «Crazy Heart» - Após a conquista do Globo de Ouro de Melhor Actor - Drama, Jeff Bridges era o grande favorito à conquista da estatueta dourada, num filme que em Portugal deverá ir directamente para DVD.
Kathryn Bigelow por «Estado de Guerra» - Era quase impossível prever. Poderia James Cameron ter voltado a gritar a plenos pulmões que é o rei do mundo? Viria a sera a sua ex-esposa Kathryn Bigelow a levar a estatueta dourada para casa.
«Estado de Guerra» de Kathryn Bigelow - No ano em que a Academia passou a ter 10 nomeados a Melhor Filme, a escolha tornava-se mais difícil, embora «Avatar», «Estado de Guerra» e «Nas Nuvens» reunissem os maiores consensos.
Com 24 anos, é a mais jovem intérprete do leque de nomeadas para o Óscar de Melhor Actriz e aquela cuja carreira, a julgar também pelos filmes que tem em pós-produção, está mesmo à beira de atingir o super-estrelato.
Oscarizada por «A Rainha» em 2007, Helen Mirren é uma das maiores actrizes britânicas da actualidade, cujo reconhecimento popular aumentou de forma sempre crescente nas últimas duas décadas. «The Last Station» é a sua quarta nomeação ao Óscar.
Não é habitual uma actriz receber no mesmo ano nomeações para o Óscar de Melhor Actriz e para o Razzie de Pior Actriz. O que reflecte um pouco a carreira de Sandra Bullock, com alguns papéis memoráveis e muitos filmes de valor mais que duvidoso.
É talvez a maior estrela de cinema da actualidade, que conjuga de forma ímpar o talento, a beleza e a personalidade vincada dos defensores das grandes causas. Com «Nas Nuvens» pode adicionar mais um Óscar ao que já tem na prateleira.
É o mais desconhecido dos cinco nomeados ao Óscar e também o que tem mais a ganhar com a nomeação. O seu currículo no teatro, televisão e cinema independente atingiu um pico de popularidade com a sua notável interpretação em «Estado de Guerra»
O prestígio como actor chegou-lhe tarde, mas, aos 72 anos, Morgan Freeman é um dos mais respeitados e inatacáveis intérpretes da actualidade, que poderá receber o segundo Óscar pelo papel de Nelson Mandela em «Invictus».
Os dez anos com que arrancou o século XXI foram alvo de mudanças radicais no cinema, com filmes para todos os gostos. Oportunidade então para analisar a última década cinematográfica ano a ano.
Embora a sua carreira já seja longa, «Um Homem Singular» valeu a primeira nomeação ao Óscar de Colin Firth, um dos actores britânicos mais apreciados da actualidade, imortalizado como Mr. Darcy na versão televisiva de «Orgulho e Preconceito».
Agora que «Avatar» acabou de ultrapassar nos EUA a marca de 600 milhões de dólares nas bilheteiras auferidos por «Titanic», é tempo de ver em que lugar fica o novo filme de James Cameron quando a inflação é levada em conta.
«Sacanas sem Lei» é o mais recente filme de uma das figuras mais incontornáveis da Sétima Arte das últimas duas décadas, paradigma de uma nova forma de cinefilia e de um novo estilo de cinema independente.