De acordo com uma nota de imprensa hoje emitida pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), o crescimento do serviço de televisão paga "deveu-se exclusivamente às ofertas suportadas em fibra ótica, que registaram mais 285 mil assinantes em relação ao ano anterior, o que se traduz num aumento de 17,5%".
As restantes tecnologias tiveram um comportamento negativo em 2019, baixando 20,2% no caso do ADSL, menos 93 mil assinantes, 6,9% no recurso a satélite – DTH, menos 34 mil assinantes, e 0,7% na distribuição de TV por cabo, menos 10 mil assinantes.
Sendo desde o primeiro trimestre de 2018 a principal forma de acesso ao serviço de televisão por subscrição, no final de 2019, a fibra ótica chegava a cerca de 1,9 milhões de assinantes (46,9% do total), seguindo-se a TV por cabo, com cerca de 1,3 milhões de assinantes (32,7%), a tecnologia DTH, com 464 mil assinantes (11,4%), e o ADSL, com 370 mil (9,1%).
No final de 2019, cerca de 88% das famílias dispunham de televisão por subscrição (TVS), mais 2,7 pontos percentuais do que no ano anterior.
Em termos de mercado, o Grupo NOS era o prestador com a quota de assinantes de TVS mais elevada, 40,1%, seguindo-se a MEO, com 39,6%, a Vodafone, com 16,3% e a NOWO, com 3,9%.
A Vodafone e a MEO foram os prestadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram, face a 2018, tendo as suas quotas aumentado 1,1 e 0,4 pontos percentuais, respetivamente.
No mesmo período, as quotas do Grupo NOS diminiuram 1,1 pontos percentuais e da NOWO diminuíram 0,4 pontos percentuais.
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