Em entrevista ao Indiewire, Lesli Linka Glatter, uma das realizadoras da série, revelou que a quinta temporada será centrada nas questões relacionadas com o ISIS (grupo jihadista do Estado Islâmico do Iraque e do Levante), que pretende criar um novo Estado Islâmico radical.
“Quer se trate de ciberterrorismo, narcoterrorismo ou ISIS, é incrível, e de alguma forma horrível e fascinante ao mesmo tempo. E daí surgem muitas ideias para a próxima temporada”, conta Lesli Linka Glatter.
A realizadora revelou ainda que Putin será um dos grandes assuntos da quinta temporada da série do Showtime, que vai viajar até à Europa durante oito meses.
Lesli Linka confirmou também ao Indiewire que no início do ano teve uma reunião com alguns elementos da CIA, que defenderam que nunca “poderiam ter uma agente bipolar”. Mas realça que a opinião da agência de segurança não é unânime. “Acho que eles veem que estamos a contar uma história. Não estamos a contar uma história real, estamos a contar uma história baseada na realidade”, esclareceu.
Sobre o futuro de Carrie, que na nova temporada deixa a CIA em direção a uma ONG, a diretora confessa que imagina a agente com Quinn. “Para mim, eles são duas pessoas tão parecidas e complicadas. Nós brincamos: ele é o assassino com um coração de ouro. Mas ambos são pessoas muito complicadas, que se entendem porque fazem coisas parecidas (…) Poderia definitivamente vê-los juntos. Só não sei se seria uma relação muito saudável”, comentou ao Indiewire.
“Ela [Carrie] está fora da CIA e a trabalhar na ONG. Está a usar as suas habilidades (…) Pelo menos, por um certo período de tempo, até que tudo não funcione da forma que parece”, contou entre risos a realizadora.
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