Colbert, de 51 anos, deixará assim de parte a personagem que criou de uma jornalista ultra-conservador e que o popularizou no canal Comedy Central para ocupar o lugar de uma das maiores lendas da televisão americana, David Letterman, que se retirou este verão depois de 33 anos de carreira.
Os convidados do primeiro programa foram George Clooney e o candidato republicano às eleições primárias para a Casa Branca Jeb Bush, um sinal de que poderá haver um foco na política enquanto a nação viver a campanha presidencial de 2016.
Colbert entra num feroz e competitivo mercado, numa altura em que o aclamado mundo americano de programas de televisão é bastante diferente da época de ouro dominada por nomes como David Letterman, Jay Leno ou Johnny Carson.
O apresentador terá de se superar contra os "Jimmys": Jimmy Fallon no "Tonight Show", da NBC, e Jimmy Kimmel no "Jimmy Kimmel Live!", da ABC.
A audiência está a cair, os jovens assistem cada vez menos a televisão, e parte do sucesso dos dois Jimmys é resultado de conteúdos que se tornam virais na Internet.
Colbert publicou vídeos durante o verão, antecipando a sua entrevista com Bush, favorito do partido Republicano que caiu nas sondagens e tem estado sob constantes ataques do também republicano Donald Trump.
O vice-presidente Joe Biden, que lidera uma campanha contra Hillary Clinton para a nomeação democrata na corrida à Casa Branca, será entrevistado na quinta-feira.
Em entrevista ao New York Times, Colbert disse esperar que a sua aptidão para a comédia política lhe dê vantagem sobre os seus rivais durante a temporada eleitoral.
Colbert já mostrou no Comedy Central que é um dos mais perspicazes comediantes da televisão americana.
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