Além do
filme de celebração dos 60 anos da criação da República Popular da China encomendado a
Zhang Yimou e de um épico sobre a emergência do governo comunista no país dirigido por Huang Jianxin com
Andy Lau como protagonista, haverá ainda outra película pensada para integrar os festejos: um «biopic» sobre
Confúcio, protagonizado por
Chow Yun-Fat, a estrela de
«O Tigre e o Dragão».
O orçamento será bastante generoso e atrás das câmaras estará uma das principais realizadoras da chamada quinta geração de cineastas chineses,
Hu Mei. O filme deverá começar a ser rodado no final do mês na província de Hebei e nos estúdios Hengdian em Zheijiang.
Confúcio, cujos ensinamentos foram praticamente banidos na China maoista por entrarem em conflito com a ideologia marxista, voltou recentemente a ser reabilitado no país. Juntamente com a utilização de uma das suas citações na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos do ano passado, este filme marca o regresso oficial do filósofo chinês como uma das principais imagens da nação, principal além-fronteiras, onde voltou a ser promovido como um verdadeiro embaixador cultural.
O filósofo chinês viveu entre 551 e 479 a.C. e o seu pensamento sobre a vida e a sociedade influenciou de forma decisiva a cultura chinesa, japonesa, coreana, taiwanesa e vienamita.
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