Quando Sofia Coppola e o pai, Francis Ford Coppola, apresentaram um Óscar na cerimónia de 2004, este virou-se para ela e disse: «Sofia, sempre quis que fizesses parte do negócio da família».
Parte da expressão vinha, claro, da saga «O Padrinho», onde Sofia já aparecia como a bebé a ser batizada no final do primeiro filme (1972) e a que regressou, de forma mais memorável, e muito criticada, como filha de Michael Corleone em «O Padrinho, Parte III» (90).
Nessa noite, ela ganharia o Óscar pelo argumento de «Lost in Translation», tornando os Coppola a segunda família com três gerações a ganhar prémios da Academia: o pai tem cinco por «Patton» (1970) e os dois primeiros «O Padrinho» (72-74) e o avô Carmine um pela banda sonora de «O Padrinho, Parte II» (74).
E a verdade é que ainda existe um primo, Nicolas Cage, que também já ganhou o prémio com «Morrer em Las Vegas» (95) e muitos outros membros da família à frente e atrás das câmaras.
A primeira família a ter três gerações com Óscares? Os Huston: Walter (ator secundário por «O Tesouro de Serra Madre» em 1948), o filho John (pela realização e argumento do mesmo filme) e a neta Angelica (dirigida pelo pai em «A Honra dos Padrinhos» em 1985). E já existe uma quarta geração a ganhar protagonismo.
Não faltam estrelas que são parentes na história de Hollywood. O SAPO Cinema reuniu algumas no ativo, umas mais óbvias do que outras, que fizeram do cinema um «negócio de família»...
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