O filme "My Bodily Remains", realizado por Tai Shani, uma das artistas vencedora do Prémio Turner 2019, sobre movimentos e grupos históricos de resistência, vai ser apresentado na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, a 8 de fevereiro.
Para este filme, realizado em 2023, Tai Shani - que apresenta o seu trabalho pela primeira vez em Portugal - inspirou-se em obras clássicas da literatura, como "Destruir, Diz Ela", de Marguerite Duras, em textos académicos da poetisa e investigadora Jackie Wang, e em obras de cineastas como Jacques Rivette.
Tai Shani constrói uma série de ´tableaux´ fílmicos inspirados em vários géneros, desde o terror até às fantasias oníricas para abordar os movimentos e grupos históricos de resistência, o anti-supremacismo, o comunismo e o pensamento revolucionário.
A obra será apresentada em resultado de uma colaboração entre o Centro de Arte Moderna e a POR.TA - Associação para Promoção de Artes e da Cultura, e, após a projeção, às 18:00, segue-se uma conversa entre Tai Shani e Bianca Chu, artista, investigadora e membro do conselho consultivo da POR.TA.
Tai Shani nasceu em Londres e a sua prática artística inclui performance, cinema, fotografia e instalação, usando a escrita experimental como método orientador. Foi uma das vencedoras do Prémio Turner 2019, juntamente com Lawrence Abu Hamdan, Helen Cammock e Oscar Murillo.
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