À primeira nomeação conseguiu levar para casa a estatueta dourada de Melhor Actriz Secundária pelo filme
O Meu Primo Vinny.
Depois da glória, esta nova-iorquina de gema parece ter andado perdida entre filmes menores e tele-filmes, apesar de algumas películas como protagonista, até ao início do novo século XXI.
Se a sua participação como empregada de bar carente/neurótica em
O que as Mulheres Querem lembrou ao público a existência desta actriz de ascendência italiana,
Vidas Privadas colocou-a, de novo, na boca dos críticos.
Marisa Tomei entregou-se a fundo na interpretação de uma mãe solteira envolvida com um rapaz mais novo e a Academia voltou a nomeá-la para o Óscar de Melhor Actriz Secundária.
Mais recentemente deu ares da sua graça (e talento) no último filme de Sidney Lumet,
Antes que o Diabo Saiba que Morreste.
Uma nomeação que agora repete, graças à stripper Cassidy, em
O Wrestler.
Para este papel, Tomei garantiu que foi a clubes de strip, bebeu uns copos com as profissionais da arte e ainda meteu conversa com alguns sujeitos e sujeitas que frequentam essas casas. Pelos vistos, a proximidade deu frutos.
O solitário mas honrado Óscar que Marisa Tomei guarda consigo não deixa de estar envolto em polémica.
Os rumores dizem que Jack Palance, encarregado de entregar a estatueta, não se apresentou nas melhores (e mais sóbrias) condições no momento de anunciar o nome da vencedora e... Tomei ganhou, por acaso.
Mitologias hollywoodescas à parte, a perícia na dança do varão (e não só) garantiu-lhe uma das melhores prestações do ano, a ombrear com o seu parceiro de filme,
Mickey Rourke.
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