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"A bem da Nação": estes filmes foram proibidos antes do 25 de Abril

L.S.
25 abr 2025 07:00
Atualidade
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  • Daniela Ruah confessa que nunca se "deslumbrou": "Tornei-me uma figura pública aos 16 anos, depois dos 'Jardins Proibidos'"
    Séries · 12 abr 2024 16:36

    Daniela Ruah confessa que nunca se "deslumbrou": "Tornei-me uma figura pública aos 16 anos, depois dos 'Jardins Proibidos'"

  • "É proibido falar. É proibido sorrir": Netflix estreia minissérie documental sobre experiências aterradoras de jovens
    Séries · 26 fev 2024 10:56

    "É proibido falar. É proibido sorrir": Netflix estreia minissérie documental sobre experiências aterradoras de jovens

Por razões políticas e pelos bons costumes, cerca de 3500 filmes, principalmente estrangeiros mas também alguns portugueses, foram proibidos antes de 25 de Abril de 1974. Eis alguns casos e as justificações oficiais. Sempre "a bem da nação".
  • Por razões políticas e pelos bons costumes, cerca de 3500 filmes, principalmente estrangeiros mas também alguns portugueses,  foram proibidos antes de 25 de abril de 1974. Muitos outros estrearam com cortes ou as distribuidoras nem tentavam porque sabiam que seriam censurados. Eis alguns casos e as justificações oficiais. Sempre "a bem da nação".
  • A obra que permanece incontornável para perceber este período é "Censura e Cinema em Portugal", de Lauro António (1ª edição Ed. Arcádia, 1978; 2ª edição Biblioteca Museu República e Resistência, 2001), que inclui centenas de citações dos processos de interdição a partir dos arquivos da censura, algumas das quais são apresentadas a seguir.  Outras informações têm como fonte "Interdito a todas as idades" (Vera Dantas e Marco Vaza, Público, 25 de abril de 1999), "Da Censura em Portugal" (ratocine.blogspot.pt, 18 de setembro de 2013), "25 de abril e o fim do lápis azul" (abaixodecao.blogspot.pt, 25 de abril de 2007), "A Problemática Receção de Filmes 'Antiguerra' dos anos 60/70 em Portugal" (Gerald Bär) e "A Censura e o Cinema em Portugal - Alcobaça e a Imprensa Local" (Fleming de Oliveira, 6 de outubro de 2011).
  • "O filme foi visto pelo plenário da Comissão que o reprovou por unanimidade." ESTREOU A  29 DE NOVEMBRO DE 1974.
  • Um caso célebre: o primeiro filme censurado a estrear a seguir à Revolução: 30 DE ABRIL DE 1974. Levou milhares aos cinemas, incluindo vindos de Espanha, que ainda vivia sob a ditadura do General Franco. Outros títulos assumidamente pornográficos também alcançaram sucesso em paralelo logo a seguir à Revolução..
  • Com poucas exceções, todos os filmes de Sergei Eisenstein,  Dziga Vertov, Luis Buñuel, Pier Paolo Pasolini, e vários de Charlie Chaplin, Jean Renoir e Ingmar Bergman foram proibidos. O mesmo aconteceu com o cinema Neo-Realista italiano e alguma filmografia francesa, principalmente a da Nova Vaga. Filmes baseados em obras de escritores (Bertolt Brecht, Peter Weiss, etc.), também não passavam.
  • "Não é autorizada em qualquer circunstância a exibição deste filme em Portugal."
  •  ''O filme é de todo o ponto inconveniente porque não é mais do que a apresentação de situações à margem da lei e da moralidade, roubos de carros, chantagem, etc. É a visão de uma vida que pretende ser atual e que não é mais que a expressão de tudo quanto é reprovável. Vota-se, pois, pela não autorização, sequer importação." ESTREOU A 23 DE ABRIL DE 1970, quando na "Primavera Marcelista" dos primeiros anos de governo do Professor Marcello Caetano existiu um abrandamento da censura.
  • ''Paira neste filme uma atmosfera contra a sociedade instituída. O ambiente em que decorre a acção, que se situa numa aldeia de pescadores no Sul de Itália onde a miséria, quase a desolação, rodeia os habitantes (...) tudo isto pontuado, no decorrer do filme e como se a sua aparição fosse fortuita, com os símbolos comunistas estampados nas paredes, diz bem das intenções com que o filme foi feito. (...) Pelo que se acaba de expor e porque o filme constitui um espectáculo inconveniente e altamente perigoso, propõe-se a sua proibição'.'
  • "O filme apresenta uma série de figuras patológicas, pretensamente representativas de uma estrutura social tradicional ou   defensoras acérrimas de determinados princípios políticos. Colocados assim numa confrangedora contradição entre os atos que praticam e os princípios que representam ou defendem, resultando o filme num hábil e implacável ataque a essas mesmas estruturas e princípios pelo que, só por isso, nos parece de reprovar. Mas todo o filme decorre em ambiente patológico e imoral que mais reforça a nossa decisão de o reprovar." ESTREOU A 25 DE NOVEMBRO DE 1980.
  • "Trata-se de uma história sórdida em ambiente de prostitutas e chulos, feita com excessivo realismo. Não admitimos a importação." ESTREOU A 10 DE JANEIRO DE 1992.
  • "Trata-se de um filme dirigido contra a sociedade de consumo, antiamericano e com graves implicações de ordem social, moral e política. Pronunciamo-nos, por isso, pela sua reprovação."
  • ''Trata-se de um filme de Luis Buñuel, conhecido realizador espanhol de formação à esquerda (...). No decorrer da história, muitas vezes aflora um racismo violento de brancos contra pretos (...). O filme seria de aprovar, noutro momento (...). Porém, neste momento em que nos afligem problemas delicados em África, não seria conveniente a aprovação de um filme deste tipo.''
  • Temas tabu incluíam a homossexualidade, aborto, impotência, pornografia (cuja interpretação podia ser pouco mais do que um beijo) e outros comportamentos que pudessem perturbar os bons costumes. Naturalmente que a Igreja Católica também era intocável.
  • Este filme só estreou em em 1963 com cortes.
  • "Baseado num livro que foi proibido no nosso país, este filme (de elevadíssima craveira artística e técnica) expõe com realista fealdade a história sórdida de uma excessiva paixão de um homem adulto por uma adolescente. A baixeza do argumento leva-nos a votar pela reprovação." ESTREOU COM CORTES A 11 DE MAIO DE 1972.
  • "Considero indecoroso admitir sequer a possibilidade de aprovar esta miséria desta fita cujo argumento consiste em proteger a homossexualidade. Isto lembra-me que um deputado no parlamento de Inglaterra propôs que se legalizasse o matrimónio de homossexuais entre si. Esta peça é conduzida no sentido de humanizar a lei, de maneira que ela reconheça que ser homossexual não é mais do que um desequilíbrio emocional, quer dizer, nem sequer é moralmente condenável! Protesto contra a pouca vergonha do produtor que tem a desculpa de ser inglês com o vício nacional. Mas protesto ainda mais contra a imprudência e desvergonha do importador. A propaganda da pretendida lei é manifesta."
  • "Inclinamo-nos para a não importação do filme, uma vez que a figura central é um conquistador totalmente amoral, só vivendo para as conquistas sucessivas de todas as mulheres que encontra, sem qualquer espécie de escrúpulos. Não é que sob o aspecto erótico tenha cenas a eliminar em quantidade; tem sim sequências de prazer que teriam de ser cortadas. O que nos faz, porém, não nos pronunciarmos abertamente pela reprovação é a circunstância do filme ser efectivamente combativo, pois tende apenas para a condenação da figura central, apresentando-a sob o aspecto odioso de comportamento moral. Todas as partes finais são convincentes sob este aspecto positivo (...)."
  • "Trata-se de um filme que pretende crer na existência de vampiros, em que estes aparecem ligados com a religião. Por isso voltamos a sua reprovação.” ESTREOU A 11 DE JULHO DE 1980.
  • "Reprovamos o filme fundamentalmente porque trata de um tema altamente imoral (homossexualidade feminina) de uma maneira demasiado realista e além disso o filme não aparenta qualquer elemento positivo, nomeadamente quanto à eventual recuperação das viciadas." (censura 1) "Julga-se não haver vantagens na exploração dos temas homossexuais, designadamente pela forma como são apresentados neste filme, pelo que se dá a concordância ao parecer do grupo que anteriormente viu o filme."
  • "Voto a reprovação deste filme. Nele se contam várias das mais significativas aventuras sexuais de Casanova. Desde as mulheres casadas, que se entregam sem qualquer espécie de resistência, até à noiva de um outro, na própria noite de núpcias – temos toda uma teoria da aventura erótica, cuja apresentação excitará certamente os instintos das plateias, tantas as sugestões, pelas imagens e pelas palavras que o filme contém."
  • "Filme de grande intensidade dramática, que respira desde a primeira à ultima imagem um erotismo como raramente temos visto. A problemática do amor focada na sua normalidade (casamento) e na sua anormalidade (homossexualidade feminina), tratada em termos de tal forma degradantes que não admitem sequer a hipótese de aprovação." ESTREOU A 29 DE OUTUBRO DE 1981.
  • "O tema do filme - a revolta da juventude numa América do Norte que atingiu um nível industrial que não responde aos seus anseios - leva-nos a considerá-lo inconveniente no momento actual" (censura 1)  "Reprovamos o filme: a revolta da juventude nas primeiras partes e a destruição da civilização na última são os motivos determinantes. Já não se fala nas cenas pornográficas da 8ª parte facilmente elimináveis." (censura 2) ESTREOU A 28 DE ABRIL DE 1978
  • "'Le Diable au Corps' tem por base um romance francês, alcançou em Bruxelas um 1.º prémio (...) estamos portanto em face de uma produção que os júris internacionais realçaram. [segue-se descrição do início da história] Beijos de sofreguidão, preliminares do adultério e diálogos sobre as sensações da noite passada, serão coisas para reduzir ou eliminar, no caso de aprovação do filme. [mais descrição mais longa da restante história]  Pretendemos hoje educar a nossa juventude em princípios de sã moral e nesta ordem de ideias não há necessidade de lhes meter o diabo no corpo, apresentando em taça doirada escola tão completa de doutrinas e usanças que as leias e a estrutura moral do nosso país condenam."
  • "Pronuncio-me contra a importação do filme pois, além de ser um filme de terror com uma acumulação já doentia de imagens e situações, é também um filme de magia negra, com detalhes de execução de 'envoulements'. Acima de tudo julgo prejudicial a exibição na província por ser mais acessível a credulidade em causa de bruxaria."
  • "Dada a morbidez do tema e da forma extremamente depressiva como está tratado, voltamos pela reprovação deste filme."
  • "Trata-se de um filme que foca um aspecto de demonismo, em práticas religiosas, que não pode deixar de ter repercussões sobre o público, especialmente na província."
  • "Trata-se a nosso ver de um filme intencionalmente contra a igreja. [o censor era um padre] Não vemos que o público em geral seja capaz de se situar no contexto da Idade Média. Por outro lado, cremos que o mesmo público se deixará influenciar pela acção do filme que é de facto um libelo contra a igreja. Trata-se de um filme, de facto, bem feito que poderia vir a fazer muito mal. Aprovaríamos se o filme trouxesse algo que ajudasse o público a interpretar e a julgar os factos aludidos. Reprovamos.".
  • "Num ambiente de boémia escolar parisiense decorre um argumento em que dificilmente se presenciará qualquer elemento construtivo. Reputo o filme - que mostra o baixo nível atingido por certos setores da nossa civilização - inconveniente para as nossas plateias (e sobretudo para a juventude, que não fica defendida pela classificação para adultos) (Censura 1) "Perpassa em todo o filme um estilo de viver (de estudantes universitários parisienses) da pior espécie: orgias, bebedeiras, amantes que se trocam, abortos como solução para os casos mais difíceis. Tudo é dado por uma forma negativa e aliciante, suscetível de influir nas tendências dos mais jovens (...)." (Censura 2)
  • "A fita começa por criticar o cristianismo, procurando aniquilá-lo com a luz do darwinismo. E, segundo o primarismo habitual dos americanos, fá-lo com a ignorância do primário que ignora tanto a teoria de Darwin como a religião cristã. Depois procura ridicularizar a Bíblia. E fá-lo ridiculamente, afirmando ignorantemente que os textos da Bíblia foram revelados por Deus! Obra de ignorantes a quem faltam os mais elementares conhecimentos do exeger bíblico, não se salva a intenção de destruir as verdades do cristianismo  e a formação religiosa das sociedades. Porém, com todas as suas inferioridades, é nefasta para o grande público. Por isso o reprovo."
  • "Trata-se de um filme inteiramente negativo em que o sexo e o erotismo e a degradação das alunas de um liceu andam de mãos dadas. A figura sinistra de 'Tigre' e o papel a que se presta a professora sexy, com o aluno Ponce, completam o quadro da degradação que domina todo o filme. Reprovamos."
  • "O tema da fita é a inseminação artificial entre os homens. Julgo o assunto absolutamente inconveniente para ser tratado em espectáculos públicos, e por isso reprovo."
  • "Pela imoralidade gratuita e absurda do comportamento dos dois personagens principais, pela exploração, igualmente absurda e sem justificação do rebaixamento moral do protagonista e pelo tom geral do filme, de um péssimo niilista. Não autorizamos a sua importação."
  • “Filme sobre 'hippies', de crítica às estruturas básicas da sociedade, como a autoridade,a magistratura, o exército etc. O ambiente em que vive o grupo apresentado com drogas, sexo, abuso de álcool etc. e as outras razões apresentadas anteriormente levam-nos a propor a não autorização da importação”.
  • "Porque se trata de um filme cujo tema foca um caso de impotência de natureza psicofísica, de difícil compreensão e aceitação para o nosso público, votamos pela reprovação."
  • "Proibido porque roda à volta de um crime de aborto, e é de franca imoralidade."
  • Desde a criação da Inspeção dos Espectáculos, em 1928, que a censura foi-se alargando, mas foi a partir de 1936, quando começou a Guerra Civil  em Espanha, que se tornou mais ativa. Qualquer filme russo (entre 1936 e 1970) era considerado suspeito e interdito, mas este polémico filme de Eisenstein só estreou em Portugal a 19 de maio de 1974, esgotando salas apesar de ser mudo. Após o fim da Segunda Guerra Mundial e a formação do bloco comunista, a mesma proibição estendeu-se ao cinema dos países da Europa de Leste.
  • Filmes de carácter marcadamente político, como este de John Ford, também eram claros candidatos à censura completa. Só foi visto numa sessão particular na Embaixada dos Estados Unidos a 10 de janeiro de 1973 e depois finalmente na Fundação Gulbenkian em outubro de 1979, no âmbito do ciclo do cinema americano dos anos 1940 organizado por João Bénard da Costa.
  • "Trata-se de um filme em que (apesar de derrotado e morto) sai exaltada a personalidade de Che Guevara como idealista simpático e nobre guerrilheiro da causa do comunismo universal.. É quanto me basta para reprovar o filme." (censura 1) "Este filme é a biografia romanceada (à maneira de Hollywood) do 'Che Guevara'. Muitas longas considerações se poderiam escrever sobre esta bela peça de informação destinada às massas contestativas (sic] do mundo ocidental, mas não é possível iniciar um relatório desse tipo em plena madrugada... Quanto a mim a inoportunidade é manifesta, e de qualquer forma a legendagem apresentada - pelo menos - é inaceitável. Por conseguinte, reprovo." (censura 2)
  • "Reprovado por se tratar de um filme que denuncia o racismo branco."
  • "O filme põe problemas de racismo e de princípios de grande inconsciência. Como tal seria perniciosa a sua exibição. Está além disso recheado de cenas de violência "
  • "Reprovamos o filme. A forma como o tema é tratado, pondo em evidência a falência da civilização ocidental, a exploração dos negros, a inutilidade da lei, não consente na importação." ESTREOU A 15 DE MAIO DE 1980.
  • Filme sobre a juventude revoltada também era proibidos. Aqui o tema era uma insurreição estudantil armada numa escola pública inglesa e o filme foi lançado alguns meses após as revoltas estudantis do maio de 68 em França. O censor em Portugal reconhece que a “história tem aspectos muito positivos”, mas o filme é “inoportuno, dado o clima que se vive na nossa universidade”.
  • A relação próxima com outros regimes totalitários fez com que, durante a Segunda Guerra Mundial, vários filmes anti-nazis foram proibidos ("Casablança" só estreou depois do fim da guerra) e o tema nunca deixou de ser incómodo. Este de Stanley Kramer, que estreou em Portugal a 3 de agosto de 1984, mereceu um tratado que merece ser lido com mais atenção...
  • "Reprovo a fita pelas seguintes razões: 1) Porque julgo que ela faz parte daquela linha de mistificação social em que se vão produzindo fitas em série, destinadas a reacender e manter vivos os velhos ódios contra o passado da Alemanha para distrair as atenções, e indignações, da Rússia do presente. E também das indignidades e selvajarias praticadas pelos representantes da justiça das nações acusadoras do alto areópago da ONU. (...)
  • 3) Só o nome de Nuremberg acorda a lembrança tenebrosa de um Tribunal constituído 'ad odium', cuja suprema, embora oculta razão, era ditada pelo 'vae victis' proferido pelos vencedores. E pretende fazer aceitar a honestidade, que seria exemplar de tribunais viciosamente formados sob o ponto de vista jurídico. Nem sequer falta nesta fita o documento convinente (...) para nos dar a impressão de que os reús convictamente confessos dos crimes políticos mais abomináveis, correspondem a factos perfeitamente acontecíveis, sem a necessidade de lançar mãos das 'lavagens de cérebro' que são, é claro, calúnias contra os Russos.
  • 4) Porque, finalmente, considerado que influir no público a legitimidade da organização de tribunais a condenar por crimes pessoais o cumprimento de deveres para com as superiores determinações do Estado, fazendo julgar os vencidos pelos vencedores que já levam para tribunal a sentença superiormente determinada de executar os indivíduos julgados, é propaganda a condenar (...). Exibições desta natureza preparam o terreno e constituem achas perigosamente lançadas ao fogo"
  • ''É um filme de baixa propaganda antinazi, onde se reeditam todas as acusações feitas no fim da guerra aos chamados 'criminosos de guerra'. É um filme de ódio, politicamente inconveniente. É em suma um assunto ultrapassado pelo tempo. Por estas razões não aprovamos o filme.''
  • Proibido "por conter cenas reivindicativas do povo indiano". Com a tomada de Damão, Goa e Diu em 1961 pela Índia, nenhum filme daquele país voltou a estrear em Portugal até 1974.
  • A guerra colonial nos anos 1960 interditou os títulos pacifistas para não "comprometer o esforço nacional" e principalmente não desmoralizar as tropas ou as suas famílias. "Reprovamos o filme, pois que apesar de ser apresentado como farsa, é um libelo cruel contra a guerra. O pacifismo e derrotismo que dele resultam à evidência desaconselham a sua apresentação entre nós, pois que as famílias com soldados em África ficariam terrivelmente deprimidas… com a frequente afirmação de que não há nenhum ideal que justifique o sacrifício. Não deve, pois, consentir-se a importação"
  • Aprovado com "pequenos cortes", viria a ser posteriormente reprovado em função de interferências diplomáticas. O governo francês exerceu enorme pressão na distribuidora United Artists para não o distribuir e por isso o filme não foi sujeito aos censores em França e apenas foi aí lançado em 1975.  Foi interdito em Espanha pelo governo de Franco, com a exibição apenas a chegar em 1986.
  • “As situações apresentadas neste filme criam um desrespeito completo pela hierarquia militar e até, em certos aspetos ódio ao exército. Votamos pela não importação do filme.” ESTREOU A 15 DE JUNHO DE 1979.
  • "Trata-se de um bom filme; mas dado o momento extraordinário que o país atravessa o tema do filme e o seu tratamento não nos
parece de modo algum apropriado visto atacar os fundamentos das virtudes militares." ESTREOU A 16 DE MAIO DE 1975.
  • "Num povo como o nosso, em que há o culto pelas virtudes militares, este filme seria sempre, em meu entender, de reprovar. Mas na actualidade, mais do que nunca, dada a guerra [colonial] que temos que sustentar pela sobrevivência da Pátria."
  • "Trata-se de um filme de aventuras em que, durante 25 partes, se põem frente a frente, os costumados “Bom” e “Mau”. Mas ao contrário do que é normal em filmes deste género, em que os maus são indivíduos sem qualificações especiais, neste filme os maus são os nazis e os partidos do governo de Vichy. O problema é demasiado sério para servir de pretexto a um filme de aventuras e já está ultrapassado em termos de não se considerar útil manter posições demarcadas que a política dos últimos anos tem feito e vem fazendo cada vez mais esquecer. Parece-me por isso de proibir." (1954)
  • “O filme, todo ele passado em ambiente de fortíssimo stress psicológico, tendo a influência no sentido da criação de um sentimento de horror à guerra. No momento presente julga-se não oportuna a sua exibição.” ESTREOU A 13 DE JANEIRO DE 1983.
 
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