Os concertos, com entrada livre, decorrem em monumentos classificados e espaços culturais e religiosos da região, cruzando repertórios corais, sinfónicos e de câmara, protagonizados por artistas “oriundos de vários pontos do país e do mundo”.

Citado em comunicado da organização, o diretor artístico do festival, Brian MacKay, refere que a iniciativa é um lugar "de encontros entre gerações, culturas e repertórios”, “com obras que raramente se escutam em Portugal, e com uma comunidade artística cada vez mais diversa”.

Entre os destaques da programação está o concerto “Orlando Gibbons – 400 Anos”, agendado para 20 de julho no Claustro principal do Convento de Cristo, em Tomar, com obras de William Byrd, Orlando e Christopher Gibbons e Henry Purcell, evocando a tradição coral inglesa do século XVII.

Nos dias 25 e 26 de julho, o espetáculo coral-sinfónico “Ever Ancient Ever New” será apresentado no Mosteiro da Batalha e no Convento de Cristo, respetivamente, com direção de Brian MacKay e obras de Karen Thomas, Brahms, Michael Tippett e James Buonemani.

Uma das grandes novidades desta edição é a estreia de um concerto na Gruta de Avecasta, em Ferreira do Zêzere. Intitulado “Birdsong”, o espetáculo propõe uma experiência sonora imersiva, combinando o ambiente natural da gruta com o som da sanfona, instrumento medieval de cordas friccionadas, interpretado por Stevie Wishart.

O festival inclui ainda recitais de jovens participantes das ‘masterclasses’, concertos de música de câmara e apresentações da Orquestra Jovem e do Coro Sinfónico do festival, com direção de maestros como João Paulo Fernandes, Aoife Hiney, Vasco Negreiros e Stephen Rumsey.

Criado em 2010, o ZêzereArts é promovido pela Musicamera Produções. Ao longo dos anos, o festival tem acolhido músicos e estudantes de toda a Europa, América do Sul, Estados Unidos e Hong Kong, reforçando o seu papel como espaço de intercâmbio e descoberta artística.