Alif, Niladri Kumar, Idiotape, Shanren e Pascals são os novos nomes no cartaz do certame, que se realiza em Porto Covo e Sines, entre os dias 17 e 15 de julho.
O quinteto Alif, criado em 2012, aplica uma dinâmica rock às músicas do mundo árabe. As suas canções definem-se por uma aproximação eletroacústica à tradição, com letras abstratas e elementos de poesia árabe contemporânea. Ao FMM Sines trazem o seu álbum de estreia, a ser lançado em maio.
Idiotape é um trio com uma presença destacada na cena indie e eletrónica de Seul. Formado em 2008, aposta numa mistura de sintetizadores analógicos e bateria poderosa. O rock coreano clássico dos anos 60 e 70 é uma das suas principais inspirações. Gravaram o EP “0805” em 2010, a que se seguiu, em 2011, o álbum “11111101”, com o qual venceram a categoria de melhor disco de dança e eletrónica dos prémios de música coreanos. O disco mais recente, “TOURS”, foi lançado em 2014.
Pascals é uma orquestra japonesa de 14 elementos, caracterizada pelo humor das suas interpretações. Formada em 1995 por Rocket Matsu, toca um repertório amplo com uma grande variedade de instrumentos, alguns deles de brincar, evocando o universo de magia e inocência infantil criado pelo compositor francês Pascal Comelade, que identificam como patrono. Desde a sua estreia em disco, em 2000, já lançaram cinco álbuns, onde se podem ouvir composições próprias e versões de compositores como Nino Rota, Claude Debussy e Brian Eno. Na sua música aberta a todas as possibilidades, tocada por músicos maioritariamente amadores, também se podem encontrar baladas western, sambas, valsas, polcas e versões de canções pop.
Niladri Kumar é um dos melhores intérpretes de sitar da sua geração. Oriundo de Mumbai, começou a aprender o instrumento aos quatro anos, com o pai, Kartick Kumar, aluno sénior de Ravi Shankar durante 55 anos. A sua primeira apresentação pública aconteceu aos seis anos. Profundo conhecedor da música clássica indiana, assume como missão percorrer o mundo a divulgá-la. É um músico ativo no cinema de Bollywood, como outros mestres do seu país. Criou um sitar elétrico, o “zitar”, que utiliza em projetos de fusão. Adepto de colaborações que cruzam fronteiras estilísticas, já trabalhou com músicos como Herbie Hancock, Zakir Hussain e John McLaughlin. Este é o segundo concerto em Sines e a sua estreia no palco do Castelo.
Shanren (ou Shan Ren, literalmente “homens da montanha”) é uma das bandas mais populares da folk alternativa chinesa. Nasceu em 2000, em Yunnan, província no sudoeste da China que terá inspirado a criação da utopia Shangri-La. Funde música tradicional das etnias Yi e Wa com estilos modernos, como o rock, o reggae e o hip hop. Estreou-se em disco em 2009, com um álbum homónimo, a que se seguiu “Left Foot Dance of the Yi and other Chinese Folk Anthems”, em 2013.
Além deste conjunto de artistas asiáticos, já está confirmada a presença no FMM Sines de Ana Tijoux, Chancha Vía Circuito, Dele Sosimi Afrobeat Orchestra, Ibibio Sound Machine, La-33, Orlando Julius & The Heliocentrics, Soema Montenegro, Songhoy Blues, Toumani & Sidiki Diabaté, Troker e Vaudou Game.
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