Estes são os últimos dois nomes anunciados pelo festival dedicado ao rock, que vai decorrer em Coimbra, entre 6 e 8 de setembro, numa edição que vai contar com sete concertos em cada uma das noites na Praça da Canção, anunciou hoje a organização do festival, em declarações à agência Lusa.
“Natty Bo é um ponto máximo do ska mundial, com um passado incrível com os Ska Cubano e é um grande artista”, afirmou à Lusa um dos responsáveis do Luna Fest, Victor Torpedo.
Os ingleses Natty Bo & The Top Cats irão atuar no sábado, para domingo fica também confirmada a presença dos franceses Weird Omen, “uma banda super fresca”, realçou.
O festival, que vai para a sua segunda edição, vai contar com a presença já anunciada de The Psychedelic Furs e de Lene Lovich no primeiro dia do festival.
A 7 de setembro, atuam, entre outros, Jon Spencer e Kid Congo and The Pink Monkey Birds, e, no último dia, The Gories e DeadLetter.
Pelo festival, passam ainda nomes como Johnny Throttle, La Elite ou Theatre of Hate, numa edição que contará também com a presença de vários projetos portugueses, como Mão Morta, M’as Foice ou The Legendary Tiger Man, numa parceria com a editora conimbricense Lux Records.
Para Victor Torpedo, conseguiu-se um cartaz “equilibrado” entre projetos contemporâneos e nomes com carreiras iniciadas nos anos 1980.
De acordo com Tito Santana, também da organização do festival, ainda não está fechado se haverá efetivamente dois palcos ou apenas um nesta segunda edição, prevendo-se que haja concertos entre o final da tarde e as 2h00, com o festival a estender-se até às 4h00, com DJ sets.
Para este ano, a organização aponta para uma lotação de cinco mil pessoas por dia, com Tito Santana a sublinhar que a venda de bilhetes “está a correr bem melhor” do que em 2023.
“Estou convencidíssimo de que teremos mais pessoas este ano”, vincou o responsável.
Depois de alguns problemas financeiros com a primeira edição, a organização do Luna Fest espera que este ano, com os apoios angariados, nomeadamente o da Câmara de Coimbra, seja possível assegurar a sustentabilidade do festival e programar com outra tranquilidade a edição de 2025.
Tito Santana realçou também a importância que o festival tem ao mostrar outras potencialidades da própria cidade.
“Não deveríamos ter sido nós a ter a ousadia de fazer isto. Coimbra já deveria ter passado por esta experiência [de ter um festival] há dez anos e nem precisa de ser apenas de rock. Há este espaço [Praça da Canção] que podia estar mais estruturado e pode ser trabalhado para ter este tipo de eventos”, salientou.
Os bilhetes para o festival dedicado ao rock e seus derivados podem ser comprados na plataforma BOL, com o passe geral a custar 88 euros e o diário 35 euros.
O cartaz pode ser consultado em www.lunafestcoimbra.com
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