O protagonista de "Piratas das Caraíbas" está envolvido no processo contra o tablóide e seu grupo editorial NGN no Supremo Tribunal de Londres desde a semana passada.
O ator de 57 anos acusa o The Sun de o retratar como um "agressor de esposas" em 2018, afirmando que ele teria batido em Heard, algo que este sempre negou.
Desde o divórcio em 2017, após dois anos de um casamento tumultuoso, Depp e Heard, de 34 anos, acusaram-se mutuamente de violência.
Após o testemunho de Depp, quando foi questionado por vários dias sobre o seu uso de drogas e álcool, as declarações dos funcionários do ator suscitaram dúvidas sobre a credibilidade de Heard.
No nono dia de audiências esta sexta-feira, o artista Isaac Baruch, amigo de Depp há 40 anos, afirmou que as contusões de Heard à volta dos olhos, visíveis em fotos publicadas na imprensa em 2016, eram falsas.
"Ela fez uma queixa fraudulenta por violência doméstica ... para o chantagear durante o divórcio", disse Baruch, no seu depoimento por videoconferência a partir de Los Angeles.
Baruch afirmou que viu a atriz no dia seguinte a um incidente em maio de 2016, durante o qual, segundo ela, Johnny Depp, atirou um telefone à sua cara.
Baruch garantiu que a viu de uma proximidade "de 30 centímetros", mas não encontrou "uma única marca". Ele declarou com "100% de certeza" que ela apenas tinha maquilhagem.
Segundo os advogados de Johnny Depp, a foto foi retocada.
Sasha Wass, que defende a NGN, desabonou o testemunho de Baruch, alegando que ele vivia às custas de Johnny Depp, com hospedagem gratuita e dezenas de milhares de dólares.
Wass apresentou uma gravação sem data na qual a atriz indicou a uma das suas funcionárias que tinha "escondido" as suas contusões.
Amber Heard, presente nas audiências, apresentará a sua versão dos eventos a partir de segunda-feira, durante a terceira e última semana do julgamento.
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