Björk é o primeiro nome a ser anunciado para a edição de 2018 do festival Vodafone Paredes de Coura e a atuação da cantora, que editou a 24 de novembro “Utopia”, o seu oitavo álbum de originais, está marcada para 18 de agosto, o último dia do festival, adiantou a mesma fonte.
Björk tem 52 anos e um longo percurso na música e em registos diversos, do rock à eletrónica, sempre tentando explorar e experimentar caminhos novos, cruzando referências com outras culturas, para lá da música anglo-saxónica dominante.
Depois de ter feito parte do grupo Sugarcubes, com quem atuou em Lisboa em 1989, editou sobretudo a solo, com álbuns como "Post" (1995), "Vespertine" (2001), "Medúlla" (2004) e “Biophilia” (2011).
O anterior disco da artista – “Vulnicura” - data do começo de 2015 e, na altura, foi descrito pela própria como um “álbum de completo desgosto amoroso”, com três canções compostas antes de uma separação e outras três depois.
Em março do ano passado, em entrevista à revista “AnOther”, Björk disse estar a compor o novo trabalho, do qual já tinha três temas e no qual estava a trabalhar com o produtor Alejandro Ghersi, que dá pelo nome de Arca, com quem já havia colaborado.
“Ao álbum anterior chamamos-lhe ‘inferno’ – foi como um divórcio! Então agora estamos a fazer o paraíso. A utopia. Fizemos o inferno, ganhámos alguns créditos”, disse, na altura.
No percurso de Björk há também uma ligação ao cinema. Em 2000, Björk ganhou o prémio para melhor atriz no Festival de Cinema de Cannes, pelo seu papel no filme “Dancer in the Dark”, de Lars Von Trier.
Björk atuou a solo pela primeira vez em Portugal em 1996, no Coliseu dos Recreios em Lisboa. Em 2003 passou pelo festival Hype@Meco, na Herdade do Cabeço da Flauta, no concelho de Sesimbra, e em 2008 pelo festival Sudoeste, na Herdade da Casa Branca, perto da Zambujeira do Mar, no concelho de Odemira.
Em 2012 esteve prevista a sua atuação no festival Optimus Primavera Sound, no Porto, mas acabou por ser cancelada.
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